“Boas notícias! Acabo de receber o resultado: deu negativo o teste efetuado ao novo coronavírus”, escreveu na sua página oficial da rede social Facebook.
Assunção Cristas adianta igualmente que, “apesar de não ter sintomas” vai “continuar em casa até perfazer as duas semanas do período crítico”.
“Assim farei, com serenidade”, assinala, numa nota em que agradece “todas as mensagens de preocupação e amizade” que lhe foram endereçadas.
Também em quarentena por ter estado em contacto próximo com Assunção Cristas, o deputado do CDS João Gonçalves Pereira manifestou-se hoje "muito contente por o exame da Assunção Cristas ter dado negativo".
Igualmente através do Facebook, o centrista, que é vereador na mesma autarquia, assinalou que termina "a quarentena preventiva" em que estava, "embora mantenha atenção com os contactos sociais e o recato em casa".
"Regressarei na próxima semana à Assembleia da República, uma vez que, segundo as notícias, os trabalhos parlamentares vão continuar, embora condicionados", escreveu.
João Gonçalves Pereira agradece "todos os telefonemas e mensagens de preocupação" e assinala que o combate à doença Covid-19 é uma responsabilidade de todos, porque "ninguém está imune".
O deputado, que é também vereador do CDS na Câmara Municipal de Lisboa, foi aconselhado pelo líder parlamentar centrista, Telmo Correia, a fazer um período de quarentena depois de ter estado em contacto, na reunião do executivo camarário, com a ex-presidente do partido.
Na quinta-feira, a vereadora iniciou um período de quarentena, depois de saber que tinha estado em contacto com um doente infetado com o novo coronavírus.
Através da sua página na rede social ‘Twitter’, na quinta-feira a ex-presidente do CDS anunciou que recebeu naquele dia de manhã “a notícia de que um amigo próximo testou positivo ao novo coronavírus”.
“Uma vez que estive com ele no passado fim-de-semana, decidi assim que soube da notícia, e no cumprimento das orientações das entidades competentes, entrar de imediato numa situação de quarentena domiciliária preventiva e avisar as pessoas com quem tenho estado desde então”, acrescentou.
Assunção Cristas abandonou a reunião privada da Câmara de Lisboa em que participava quando tomou conhecimento de que o amigo estava infetado.
Na altura, Cristas adiantou igualmente que não sentia “até ao momento quaisquer sintomas”, mas ficaria resguardada porque “o sentido de responsabilidade assim o recomenda”.
“Aguardarei este tempo com toda a serenidade”, referiu ainda.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde comunicou hoje que o número de pessoas infetadas subiu para 112.
O surto de COVID-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.000 mortos em todo o mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou pandemia na quarta-feira. O número de infetados ultrapassou as 135 mil pessoas, com casos registados em cerca de 120 países e territórios.
Portugal ordenou o encerramento de todas as escolas a partir de segunda-feira, bem como outras medidas. Esta semana já tinha sido anunciado a suspensão de todos os voos de e para Itália.
A DGS fez na quinta-feira novas recomendações à população.
Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto. Vários países na Europa, como Itália, Noruega, Irlanda, Dinamarca, Lituânia, França e Alemanha, encerram total ou parcialmente escolas, universidades, jardins-de-infância e outras instituições de ensino.
Nos últimos dias, Itália tornou-se o caso mais grave de epidemia fora da China e o Governo em Roma decidiu na segunda-feira alargar a quarentena, imposta inicialmente no norte do país, a todo o território italiano.
Na quarta-feira, as autoridades italianas voltaram a decretar medidas de contenção adicionais e ordenaram o encerramento de todos os estabelecimentos comerciais à exceção dos de primeira necessidade, como supermercados ou farmácias.
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