Numa atualização epidemiológica publicada ao início da tarde, que tem por base dados facultados ao ECDC pelos Estados-membros da UE/EEE até às 12h00 (hora de Bruxelas, menos uma em Portugal), esta agência europeia informa que “44 casos confirmados de Ómicron foram comunicados por 11 países da União Europeia e do Espaço Económico Europeu [UE/EEE]”.
Os países em causa são, além de Portugal, Áustria, Bélgica, República Checa, Dinamarca, França (Reunião), Alemanha, Itália, Países Baixos, Espanha e Suécia, precisa o ECDC, que cita “informações de fontes públicas”, como autoridades de saúde.
A contabilização de hoje revela mais 11 pessoas infetadas com esta mutação do vírus, sendo que, à semelhança de segunda-feira, “a maioria dos casos confirmados tem um historial de viagens para países africanos, tendo alguns efetuado voos de ligação para outros destinos entre África e a Europa”.
“Todos os casos para os quais existe informação disponível sobre gravidade ou eram assintomáticos ou tinham sintomas ligeiros”, destaca o organismo europeu, frisando que, “até à data, não foram comunicados quaisquer casos graves ou mortes entre estes casos”.
A estes acrescem “vários casos prováveis de toda a região, mas estão ainda sob investigação”, conclui o ECDC.
Fora da UE/EEE, foram detetados casos em territórios como Austrália, Botswana, Canadá, Hong Kong, Israel, África do Sul e Reino Unido, de acordo com a mesma atualização epidemiológica do centro europeu.
A COVID-19 provocou pelo menos 5.206.370 mortes em todo o mundo, entre mais de 261,49 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul e, segundo a Organização Mundial da Saúde, o “elevado número de mutações” pode implicar uma maior infecciosidade.
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