Num comunicado que atualiza dados referentes aos polícias infetados e em quarentena devido à pandemia de covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus, a PSP especifica que, até ao momento, há a confirmação de 15 elementos (12 polícias e três técnicos sem funções policiais) infetados e cerca de quatro centenas e meia em confinamento obrigatório ou vigilância ativa.
A PSP refere que a maioria dos elementos infetados foram contagiados “fora do contexto profissional”.
A Polícia de Segurança Pública frisa que foram “seguidos os protocolos em vigor”, tendo sido de “imediato encaminhadas para isolamento” as pessoas que mantiveram contacto direto ou partilharam o mesmo espaço de trabalho com os infetados e adianta que 14 polícias foram sujeitos a testes médicos, após apresentarem sintomas de covid-19, tendo os resultados sido negativos.
De acordo com esta força de segurança, 12 polícias que se encontravam em isolamento já regressaram ao serviço.
A PSP sublinha também que se mantém temporariamente encerrada a esquadra de segurança ferroviária das Devesas, em Vila Nova de Gaia, continuando a área de responsabilidade desta esquadra vigiada e patrulhada por outros subunidades para garantir a continuidade da segurança.
A PSP apela ainda a todos os cidadãos para que cumpram as disposições legais e as indicações da Polícia no âmbito do estado e emergência, contribuindo para a redução do número de pessoas infetadas e difusão de redes de contágio.
Em Portugal, há 43 mortes, mais 10 do que na véspera e 2.995 infeções confirmadas, segundo o balanço feito hoje pela Direção-Geral da Saúde, que regista 633 novos casos em relação a terça-feira.
Portugal, onde os primeiros casos confirmados da Covid-19 foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até às 23:59 de 02 de abril, cabendo às forças e serviços de segurança fiscalizar das medidas em vigor.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou perto de 428 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 19.000 morreram.
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