Segundo o administrador de Dirico, Miguel Cassela, as autoridades estão sem meios para combater a praga, entre os quais viaturas.
Em declarações à rádio pública angolana, o responsável disse que estão a utilizar pulverizadores, mas face à extensão da zona, os efeitos são insignificantes.
“Nem se consegue pulverizar um hectare, é insignificante, e ainda com a falta de viaturas para poderem movimentar-se mais”, disse.
Com a praga, estão afetadas famílias de quatro aldeias, que viram destruídos cinco hectares de plantações, o equivalente a cinco campos de futebol, de milho, massambala e massango.
A nuvem de gafanhotos segue em direção à aldeia de Licua, município de Mavinga, onde há alguns meses os insetos destruíram 20 hectares de hortícolas e cereais nas zonas junto aos rios.
Outros municípios da província de Cuando Cubango têm sido igualmente afetados por pragas de gafanhotos, nomeadamente o Rivungo, que em outubro do ano passado registou o fenómeno, proveniente da vizinha República da Zâmbia, e provocou a destruição de plantações de milhos e campos hortícolas, nas zonas ribeirinhas.
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