Desde o início da pandemia, Portugal registou 1.277 mortes associadas à COVID-19 e 29.912 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS). Em relação a ontem, registaram-se mais 14 óbitos (aumento de 1,1%) e mais 252 infetados (subida de 0,8%).
Ao todo existem 6.452 casos de recuperação, os mesmos que ontem.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de quarta-feira, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 717 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (297), Centro (232) e Algarve (15). Pelo menos uma morte foi registada no Alentejo. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 608 doentes internados, menos um do que na quarta-feira, e 92 em unidades de cuidados intensivos, menos um que ontem.
Pelo menos 2.125 pessoas aguardam resultado laboratorial e 22.741 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 303.811 casos suspeitos, sendo que 271.774 não se confirmaram.
Das mortes registadas no documento de hoje disponibilizado pela DGS, 864 tinham mais de 80 anos, 246 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 113 entre os 60 e 69 anos, 40 entre 50 e 59, 13 entre os 40 os 49 e um homem entre os 20 e os 29 anos.
A região Norte continua a registar o maior número de infeções, com 16.540 casos, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (8.878), da região Centro (3.662), do Algarve (357) e do Alentejo (250). Nos Açores, existem 135 casos confirmados e na Madeira 90.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 2.076 casos, seguido de Vila Nova de Gaia (1.529), Porto (1.336), Matosinhos (1.250), Braga (1.199), Gondomar (1.065), Maia (926), Sintra (957), Valongo (753), Ovar (651) e Coimbra (574).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (5.030), seguida da faixa é a dos 40 aos 49 anos (5.059), e das pessoas com mais de 80 anos, em que há 4.379 casos.
Há 4.416 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 3.752 entre os 20 e os 29 anos, 3.323 entre os 60 e 69 anos e 2.451 com idades entre 70 e 79 anos.
A DGS regista ainda 547 casos de crianças até aos nove anos e 955 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com o boletim, 40% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 29% febre, 21% dores musculares, 19% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 12% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 90% dos casos confirmados.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 13 da Alemanha e também 10 na Bélgica.
O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito, quatro da Índia e também quatro da Indonésia.
Há ainda três casos importados de Angola, Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Arábia Saudita, Azerbaijão, China, Dinamarca, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
Portugal entrou às 00:00 de 3 de maio em situação de calamidade, depois de ter estado em três períodos consecutivos em estado de emergência que vigoraram desde 18 de março.
Com a situação de calamidade, vai vigorar um “dever cívico de recolhimento domiciliário” para a população em geral, independentemente da idade ou de uma pessoa apresentar fatores de risco, em vez do “dever geral de recolhimento” e do “dever especial de proteção” para determinados grupos, como acontecia no estado de emergência.
Veja o mapa de risco de ser infetado em Portugal
Um mapa desenvolvido pelo CERENA do Instituto Superior Técnico
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Vírus já infetou mais de 5 milhões de pessoas
Mais de cinco milhões de casos de contágio pelo novo coronavírus foram oficialmente declarados em todo o mundo, sendo que 70% correspondem à Europa e aos Estados Unidos, de acordo com uma contagem da agência France Presse.
A contagem do número de casos de infeção de COVID-19 tem como base fontes oficiais e foi realizada às 07:30 de hoje.
Verificam-se 5.006.730 casos de infeção de COVID-19, entre os quais 328.047 mortos registados oficialmente, sobretudo na Europa.
O continente Europeu é o mais atingido pela doença contabilizando 1.954.519 casos de infeção e 169.880 mortes.
Os Estados Unidos têm 1.551.853 casos de contágio e 93.439 mortos.
De acordo com a France Presse o número de casos diagnosticados é apenas "uma fração" do número real de contaminações porque a maior parte dos países apenas testam os casos graves.
Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.
Comentários