Uma vez que o SARS-CoV-2 se transmite de pessoa a pessoa, através de gotículas que podem ser inaladas ou depositar-se em superfícies ou objetos em que tocamos, é extremamente importante adotar certos cuidados descritos neste capítulo, que evitem a propagação da COVID-19.

A DGS recomenda 5 medidas gerais:

1. Distanciamento entre pessoas;
2. Utilização de equipamentos de proteção;
3. Higiene pessoal, nomeadamente a lavagem das mãos e etiqueta respiratória;
4. Higiene ambiental, como a limpeza e desinfeção;
5. Automonitorização de sintomas, com abstenção do trabalho caso surjam sintomas sugestivos de COVID-19.

Não havendo ainda uma vacina ou tratamento específico para esta doença, as medidas preventivas assumem um papel crucial no combate à COVID-19.

Num documento publicado hoje, a Direção-Geral da Saúde (DGS) deixou um conjunto de recomendações que agora resumimos.


1. Distanciamento entre pessoas;
2. Utilização de equipamentos de proteção;
3. Higiene pessoal, nomeadamente a lavagem das mãos e etiqueta respiratória;
4. Higiene ambiental, como a limpeza e desinfeção;
5. Automonitorização de sintomas, com abstenção do trabalho caso surjam sintomas sugestivos de COVID-19.


1. Medidas de distanciamento

As medidas de distanciamento são das mais efetivas na redução da transmissão da COVID-19 e têm como objetivo reduzir o contacto entre pessoas, com exceção daquelas que coabitam.

As pessoas devem

- Manter uma distância de pelo menos 1,5-2 metros das outras pessoas;

- Evitar o contacto com pessoas que apresentem sintomas sugestivos de COVID-19, como febre, tosse ou dificuldade respiratória;

- Sempre que possível, trabalhar a partir de casa (teletrabalho);

- Utilizar, de preferência, serviços telefónicos ou eletrónicos, para entrar em contacto com outros serviços, como supermercados ou farmácia, ou, quando possível agendar a sua presença nos espaços físicos, como museus, restaurantes, entre outros;

- Em caso de necessidade de cuidados médicos, utilizar serviços telefónicos ou eletrónicos para contactar previamente os serviços de saúde, não esquecendo que estes têm circuitos separados para COVID-19, e que sempre que se justificar deve recorrer presencialmente a estes serviços.

As pessoas NÃO devem

- Partilhar artigos pessoais;

- Frequentar lugares movimentados com aglomerados de pessoas;

- Ter contactos desnecessários (como por exemplo, convívios dentro ou fora de casa);

- Promover ou participar em eventos que reúnam muitas pessoas, sobretudo em espaços fechados. Sempre que for necessário reunir com outras pessoas, opte pelo mínimo possível e em espaço aberto.


1. Distanciamento entre pessoas;
2. Utilização de equipamentos de proteção;
3. Higiene pessoal, nomeadamente a lavagem das mãos e etiqueta respiratória;
4. Higiene ambiental, como a limpeza e desinfeção;
5. Automonitorização de sintomas, com abstenção do trabalho caso surjam sintomas sugestivos de COVID-19.


2. Equipamentos de Proteção

O equipamento de proteção individual (EPI) refere-se a qualquer equipamento usado como barreira protetora, com o objetivo de proteger as mucosas, pele e roupa do contacto com agentes infeciosos, neste caso do vírus. Alguns dos equipamentos que podem ser usados para proteção individual são máscaras, respiradores óculos, luvas, bata, entre outros. Estes devem ser utilizados conforme a atividade desempenhada e o risco de exposição à COVID-19.

Devido à evolução da pandemia, foi considerada a utilização alargada de outros dispositivos de proteção (por exemplo, máscara de uso social) como medida complementar para limitar a transmissão do SARS-CoV-2 na comunidade, contudo é importante que estes cumpram critérios e requisitos em termos de conceção, desempenho e usabilidade, pelo que deve consultar os rótulos do fabricante.

Máscara

A utilização de máscara permite que o utilizador proteja as pessoas que o rodeiam e o ambiente. Todavia, a sua utilização só é efetiva se for combinada com outras medidas de prevenção, como a lavagem de mãos, a etiqueta respiratória e o distanciamento físico. Por si só, a máscara não garante proteção, podendo fazer esquecer as outras medidas de prevenção. Por exemplo, se a máscara não estiver bem colocada, pode ter a tendência para tocar mais vezes na cara.

Viseira

É um equipamento de proteção contra a projeção de partículas sólidas e líquidas, que deve envolver a face. Estes podem complementar a utilização de máscara mas não conferem proteção respiratória. Servem para proteger o utilizador das partículas expelidas por outras pessoas em proximidade. A sua utilização deve ser considerada por profissionais que possam estar expostos a pessoas que não utilizem máscara, como por exemplo serviços de atendimento ao público, caso não estejam protegidos por uma barreira física (ex: acrílico).

Existem três tipos de máscara:

  • Respirador (Filtering Face Piece, FFP): é um equipamento de proteção individual cuja principal função é proteger da inalação de partículas (< 5 micrómetros de tamanho) suspensas no ar (protege da contaminação do exterior para o interior do respirador). Os respiradores são usados principalmente pelos profissionais de saúde para se protegerem, especialmente durante os procedimentos de geração de aerossóis;
  • Máscara cirúrgica: é um dispositivo que permite a contenção de gotículas (> 5 micrómetros de tamanho) que a pessoa vai expelindo durante a tosse, espirro ou fala. Além da função de contenção das gotículas expiradas, a máscara cirúrgica também o protege da inalação de gotículas, apesar de ter menos capacidade de filtração do que os respiradores. Estas máscaras deverão ser utilizadas por um período máximo de 4 a 6h, devendo ser trocadas, por uma nova, sempre que se encontrem húmidas;
  • Máscara não-cirúrgica, comunitária ou de uso social: é um dispositivo de diferentes materiais têxteis, certificado, destinado à população geral. Caso se destinem à utilização por profissionais que tenham contacto frequente com o público, devem garantir nível mínimo de filtração de 90% e caso se destinem à população em geral, devem garantir um mínimo de filtração de 70%. São utilizadas como barreira para complementar as medidas de proteção e das regras de distanciamento, mas não as substituindo.

Quem deve utilizar o respirador?

- Profissionais de saúde;

- Outras profissionais a quem, segundo o risco ocupacional, esteja recomendado.

Quem deve utilizar a máscara cirúrgica?

- Profissionais de saúde;

- Pessoas com COVID-19;

- Pessoas com sintomas de infeção respiratória como febre, tosse ou dificuldade respiratória;

- Cuidadores de pessoas com COVID-19;

- Pessoas no interior de instituições de saúde;

- Pessoas com estados de imunossupressão;

- Pessoas com doenças crónicas;

- Idosos (mais de 65 anos de idade);

- Profissionais com elevado risco de exposição (para maior detalhe consultar a Orientação nº 019/2020 de 3 de abril da Direção-Geral da Saúde);

- Todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas, como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória.

Desde o dia 3 de maio, é obrigatório o uso de máscaras para o acesso ou permanência em: Espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços; Serviços e edifícios de atendimento ao público; Estabelecimentos de ensino e creches pelos funcionários docentes e não docentes e pelos alunos maiores de seis anos; Transportes coletivos de passageiros.

Sempre que usar a máscara, siga os seguintes passos:

1. Higienize as mãos, com água e sabão ou com uma solução à base de álcool, antes de colocar a máscara;

2. Verifique qual o lado a colocar voltado para a cara (por exemplo nas máscaras cirúrgicas deve colocar com o lado branco [face interna] virado para a cara, e o lado com outra cor [face externa] virado para fora);

3. Prenda-a à cabeça com os atilhos, dando um laço em cada um, ou com os elásticos, sem os cruzar;

4. Ajuste a banda flexível na cana do nariz, garantindo que a boca, nariz e queixo estão cobertos;

5. Certifique-se que a máscara está bem ajustada à face;

6. Evite tocar na máscara enquanto a tiver colocada. Se tocar, higienize as mãos;

7. Não deve retirar a máscara para falar, tossir ou espirrar;

8. Substitua a máscara por uma nova, se esta estiver húmida, higienizando as mãos entre as duas tarefas. Idealmente não deve usar a máscara durante mais de 4 horas seguidas;

9. Retire a máscara, segurando nos atilhos ou elásticos, a partir da parte de trás (não toque na frente da máscara);

10. Descarte-a de imediato num caixote do lixo;

11. Higienize as mãos, após retirar a máscara.

Luvas

A utilização de luvas na comunidade não está recomendada. A sua utilização incorreta pode aumentar o risco de transmissão do SARS-CoV-2. Ao tocar com as luvas em superfícies e objetos pode promover a disseminação do vírus e, ao utilizá-las por longos períodos, pode esquecer-se e tocar com as luvas na cara.

A utilização de luvas pode ser recomendada, por exemplo, na manipulação de alimentos, lavagem de roupa ou desinfeção de superfícies contaminadas.

Sempre que utilizar luvas, deve colocá-las e removê-las de forma adequada:

1. Higienize as mãos, com água e sabão ou com uma solução à base de álcool, antes de colocar as luvas e seque-as bem;

2. Retire a 1ª luva da caixa original pela região do pulso, evitando tocar noutras partes;

3. Coloque a 1ª luva, ajustada à mão, puxando pela região do pulso;

4. Retire a 2ª luva, segurando-a pela região do pulso;

5. Coloque a 2ª luva agarrando-a pela parte externa da região do pulso, de forma a evitar tocar no braço;

6. Depois de colocadas as luvas, deve evitar tocar em superfícies desnecessariamente (as luvas são colocadas para desempenhar uma tarefa e, descartadas logo após a realização da mesma).


1. Distanciamento entre pessoas;
2. Utilização de equipamentos de proteção;
3. Higiene pessoal, nomeadamente a lavagem das mãos e etiqueta respiratória;
4. Higiene ambiental, como a limpeza e desinfeção;
5. Automonitorização de sintomas, com abstenção do trabalho caso surjam sintomas sugestivos de COVID-19.


3. Medidas de higiene pessoal

As mãos podem ser um fácil veículo para a transmissão da infeção por SARS-CoV-2, ao entrarem em contacto com superfícies ou objetos contaminados e, de seguida, com as mucosas dos olhos, boca e nariz, que permitem a entrada do vírus para dentro do organismo. É, por isso, importante adotar certos gestos simples, que evitem a transmissão do vírus.

Higiene das mãos

  • Regular: lave as mãos frequentemente ao longo do dia e sempre que se justifique (ex: ao chegar a casa ou ao trabalho, quando assoar o nariz, espirrar ou tossir);
  • Cuidada: lave as mãos durante pelo menos 20 segundos, esfregando sequencialmente as palmas, dorso, cada um dos dedos e o pulso, secando-as bem no final;
  • Sem acessórios: não se esqueça de remover anéis, pulseiras, relógios, ou outros objetos, antes da lavagem das mãos. Estes adereços deverão também ser higienizados após a sua utilização;
  • Com água e sabão: o vírus é facilmente eliminado com água e sabão, devendo ser este o método preferencial. Caso não tenha acesso a água e sabão, desinfete as mãos com solução à base de álcool com 70% de concentração (não deve usar, para tal, álcool a 96%).

Etiqueta respiratória

  • Tapar: quando tossir ou espirrar, cubra a boca e o nariz, com um lenço de papel ou com o braço, evitando a projeção de gotículas (não use a mão);
  • Descartar: após a utilização do lenço descartável, deite-o imediatamente no lixo;
  • Lavar: após descartar o lenço, lave de imediato, as mãos. Caso tenha utilizado o braço, lave-o, ou à camisola, assim que possível.

1. Distanciamento entre pessoas;
2. Utilização de equipamentos de proteção;
3. Higiene pessoal, nomeadamente a lavagem das mãos e etiqueta respiratória;
4. Higiene ambiental, como a limpeza e desinfeção;
5. Automonitorização de sintomas, com abstenção do trabalho caso surjam sintomas sugestivos de COVID-19.


4. Medidas de higiene ambiental

Para além das medidas de higiene pessoal, deve reforçar os seus cuidados com a higiene ambiental. Deve limpar e desinfetar os locais ou materiais que possam estar contaminados com o vírus, evitando assim o risco de propagação para si ou para outras pessoas.

Desinfeção doméstica

A lixívia é um desinfetante doméstico forte, cujo principal ingrediente é o hipoclorito de sódio, que é eficaz a eliminar o SARS-CoV-2.

A sua utilização deve ser cuidadosa, uma vez que em concentrações elevadas pode ser nociva para o utilizador, além de poluir o meio ambiente:

- Deve ser diluída em água fria, uma vez que a água quente a torna ineficaz e aumenta a sua volatilidade, ou seja, facilita que passe da sua forma líquida a gasosa, promovendo a libertação de gases tóxicos;

- Ao aplicar lixívia, ou outro produto semelhante, deve ter em conta o recomendado na ficha de dados de segurança do produto, nomeadamente abrir as janelas para arejar e renovar o ar, evitando inalar a lixivia e o contacto com os olhos e a pele, ajudando também a secar mais rapidamente as superfícies;

- A desinfeção com lixívia é especialmente importante em locais onde houver a presença de uma pessoa com COVID-19;

- Para utilização no domicílio de uma pessoa com COVID-19, deve-se diluir 1 parte de lixívia (com uma concentração original de 5%) em 99 partes iguais de água, ou seja, 4 colheres de chá de lixívia num 1 litro de água.

Todas as superfícies podem ser veículos de contágio. No entanto, o risco varia consoante a sua frequência de manipulação, toque ou utilização:

- Deve limpar e descontaminar as zonas de contacto frequente, como por exemplo maçanetas das portas, corrimões, interruptores de luz, comandos ou teclados;

- As áreas de confeção de alimentos e instalações sanitárias também devem ser descontaminadas com regularidade;

- A limpeza deve ser realizada sempre no sentido de cima para baixo e das áreas mais limpas para as mais sujas;

- Comece por lavar com detergente de uso doméstico e de seguida aplique lixívia diluída em água, deixando atuar 10 minutos. No caso de uma habitação em que nenhum dos coabitantes está infetado, não é estritamente necessário utilizar lixívia;

- No caso de telemóveis, deve consultar as indicações do fabricante do telemóvel e verificar se pode usar toalhitas humedecidas em detergente ou álcool a 70%; • Quanto maior a frequência de manipulação, maior deve ser a frequência de descontaminação.

Lavagem da roupa

Ainda não há certeza sobre o tempo de sobrevivência do SARS-CoV-2 nos diferentes materiais da roupa. Contudo existem certos cuidados que pode ter para prevenir a possível transmissão através destes meios.

Só é necessário descontaminar a roupa nos seguintes casos:

- Doente com COVID-19;

- Cuidador de pessoas doentes com COVID-19;

- Profissional de saúde;

- Outras pessoas que possam ter estado em contacto com pessoas ou superfícies contaminadas.

Nesses casos, quando colocar a roupa a lavar, deve:

- Evitar sacudir a roupa suja;

- Ler com atenção as indicações na etiqueta da roupa, para saber os cuidados que deve ter;

- Lavar preferencialmente na máquina, com a maior temperatura possível (pelo menos a 60ºC durante 30 minutos, ou entre 80-90ºC, durante 10 minutos para descontaminar através da temperatura);

- Caso não seja possível lavar a altas temperaturas e precise de descontaminar a roupa, use um produto desinfetante próprio para roupas (como por exemplo, lixívia). Existem produtos desinfetantes próprios para roupas com cor.

Se utilizar uma lavandaria pública deve:

- Organizar as suas roupas antes de ir à lavandaria, de forma a só precisar de as colocar na máquina quando estiver no local;

- Dobrar as roupas limpas em casa, para reduzir o tempo de permanência na lavandaria e o número de superfícies em que toca;

- Usar lenços ou um desinfetante das mãos para limpar os puxadores das máquinas e os botões antes de os utilizar ou, se a lavandaria tiver um lavatório, lavar as mãos com sabão após tocar nas máquinas;

- Manter uma distância de 1,5-2 metros, ou esperar do lado de fora ou noutro local, se estiverem outras pessoas na lavandaria;

- Caso tenha sintomas sugestivos de COVID-19, como febre, tosse ou dificuldade respiratória, não deve recorrer a locais públicos.

Sistema de ventilação e ar condicionado:

Em espaços fechados, deve abrir as portas ou janelas para manter o ambiente limpo, seco e bem ventilado. Caso não seja possível, deve assegurar o funcionamento eficaz do sistema de ventilação, assim como a sua limpeza e manutenção:

- Mantenha os locais ventilados (pelo menos, 6 renovações de ar por hora), abrindo janelas e/ou portas;

- Se necessitar de usar um sistema de ventilação de ar forçado, assegure-se que o ar é retirado diretamente do exterior e não ative a função de recirculação do ar;

- Os sistemas de ventilação e ar condicionado devem ser sujeitos, de forma periódica, a limpeza e desinfeção;

- É recomendado que desligue a função de desumidificação, do sistema de ventilação e ar condicionado;

- Deve reforçar a desinfeção do reservatório de água condensada e da água de arrefecimento das turbinas do ventilador.

Tratamento de resíduos

Existem cuidados específicos a ter com os resíduos que produz, sobretudo se estiver com sintomas sugestivos de COVID-19.

Se for um caso confirmado ou suspeito de COVID-19 deve:

- Utilizar um caixote do lixo com uma tampa, preferencialmente de abertura não manual (ex: com pedal). Caso não tenha um caixote de abertura não manual, lave as mãos antes e depois da sua utilização;

- Ter um saco de plástico dentro do caixote. Este saco deve ser cheio até no máximo 2/3 da sua capacidade;

- Fechar bem o saco de plástico com dois nós bem apertados e, preferencialmente, com um atilho ou adesivo. O primeiro saco de plástico deve ser colocado dentro de um segundo saco, igualmente bem fechado;

- Os resíduos nunca devem ser calcados, nem deve apertar o saco para sair o ar;

- Limpar e desinfetar os caixotes do lixo com regularidade;

- Estes resíduos devem ser descartados em contentores coletivos de resíduos, após 24 horas da sua produção (nunca no ecoponto).


1. Distanciamento entre pessoas;
2. Utilização de equipamentos de proteção;
3. Higiene pessoal, nomeadamente a lavagem das mãos e etiqueta respiratória;
4. Higiene ambiental, como a limpeza e desinfeção;
5. Automonitorização de sintomas, com abstenção do trabalho caso surjam sintomas sugestivos de COVID-19.


5. Automonitorização de sintomas

  • A DGS recomenda a automonitorização de sintomas, com abstenção do trabalho caso surjam sintomas sugestivos de COVID-19;
  • A automonitorização diária de sintomas, feita pelo próprio indivíduo, visa a avaliação da febre (medir a temperatura corporal duas vezes por dia e registar o valor e a hora de medição) e a verificação de tosse ou dificuldade em respirar;
  • Se se verificarem sintomas da COVID-19 e estiver no trabalho, devem dar-se início aos "Procedimentos num Caso Suspeito" previstos na Orientação nº 006/2020 da DGS;
  • Se nenhum sintoma surgir nos 14 dias decorrentes da última exposição, a situação fica encerrada para COVID-19.