“Temos 18 unidades no país de Braga até Tavira, distribuídas no país, encontradas em função das necessidades locais e desenvolvidas pelos núcleos locais e estamos um trabalhar com o Ministério da Defesa e as Pousadas da Juventude para situações em que já há um processo de reintegração das pessoas”, explicou.
Ana Mendes Godinho falava aos deputados na Comissão Parlamentar de Trabalho e Segurança Social numa audição na sequência de um requerimento apresentado pelo grupo parlamentar do PSD sobre as respostas sociais do Governo no âmbito da pandemia da doença covid-19.
A ministra adiantou que o coordenador da Estratégia Nacional para os Sem-Abrigo está a monitorizar a situação em articulação permanente com os núcleos municipais e que tem havido uma grande colaboração com as forças armadas para reforço da distribuição alimentar quando existe falta de voluntários.
Questionada sobre a sinalização dos sem-abrigo relativa à contaminação por covid-19, a ministra explicou que até à data foram detetadas duas pessoas a necessitar de acompanhamento.
Relativamente aos reclusos entretanto libertados Ana Mendes Godinho explicou que está a ser desenvolvido trabalho para identificar os que necessitam de apoio, tendo sido identificados 25 nessas condições.
Para estes 25 casos, referiu, foram encontradas soluções com o Ministério da Saúde uma vez que existem situações que requerem cuidados médicos assim como com o Ministério da Defesa Nacional para garantir a receção dessas pessoas sempre que seja necessário.
Até terça-feira foram libertados ao abrigo das normas excecionais ligadas à pandemia do corona 1.080 presos.
Portugal regista 599 mortos associados à covid-19 (mais 32) em 18.091 casos confirmados de infeção (mais 643), segundo o boletim diário da Direção-Geral da Saúde.
Das pessoas infetadas, 1.200 estão hospitalizadas, das quais 208 em unidades de cuidados intensivos, e 383 foram dadas como curadas.
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