Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 1.784 mortes associadas à COVID-19 e 54.448 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado hoje pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em relação a ontem, registaram-se mais cinco óbitos, 214 infetados e 136 recuperados. Ao todo há já 39.936 casos de recuperação em Portugal.

Lisboa e Vale do Tejo (LVT) regista metade (59,8%) dos novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 128 das 214 novas infeções.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 840 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (637 +5 que ontem), Centro (253) e Alentejo (22). Pelo menos 17 mortes foram registadas no Algarve. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.

Em todo o território nacional, há 336 doentes internados, o mesmo número que ontem, e 38 em unidades de cuidados intensivos, menos um que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, que iniciou ontem um novo modelo de divulgação dos dados, existem 12.728 casos ativos da infeção em Portugal - mais 73 que ontem - e 35.107 pessoas em vigilância pelas autoridades - menos 461 indivíduos.

Imagem do boletim da DGS

Casos por região

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 28.125 (+128), seguida da região Norte (19.572 +58), da região Centro (4.603 +12), do Algarve (983 +3) e do Alentejo (844 +8). Nos Açores, existem 187 casos confirmados (+1) e na Madeira 134 (+4).

Portugal continua sem registo de mortes abaixo dos 20 anos. Por faixas etárias, o maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 1.193 óbitos registados desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (348), entre 60 e 69 anos (159) e entre 50 e 59 anos (57).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 896 são homens e 888 são mulheres.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

O novo modelo do boletim da DGS deixou de fornecer números exatos sobre a distribuição demográfica de casos, mas numa nota enviada às redações esses dados são discriminados. Distribuem-se por todas as faixas etárias, sendo as idades até aos nove anos as menos afetadas por infeções.

Segundo a DGS, a faixa etária entre os 40 e os 49 anos continua a ser a mais afetada, contabilizando-se um total de 8.988, seguida da faixa etária entre os 30 e 39 anos, com 8.909 casos.

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte a pelo menos 774.832 pessoas e infetou mais de 21,9 milhões em todo o mundo, desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, até às 11h00 de hoje, de Lisboa, já morreram pelo menos 774.832 pessoas e há mais de 21.936.820 casos infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan. Pelo menos 13.623.700 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

A AFP adverte que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos países pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

Nas últimas 24 horas foram registadas 4.233 novas mortes e 220.645 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus balanços foram a Índia (876), Brasil (684) e Estados Unidos (434).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 170.497 óbitos para 5.438.325 casos, de acordo com uma contagem da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 1.865.580 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 108.536 mortes e 3.359.570 casos, México com 57.023 mortes (525.733 casos), Índia com 51.797 mortes (2.702.742 casos) e Reino Unido Unidos com 41.369 mortes (319.197 casos).

Entre os países mais afetados, a Bélgica é o que lamenta mais mortos em relação à sua população, com 86 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Reino Unido, seguida do Peru (80), Espanha (61), Reino Unido (61) e Itália (59).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau)contabilizou oficialmente um total de 84.871 casos (22 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes (nenhuma nova) e 79.642 recuperações.

A Europa totalizou 210.978 óbitos (3.562.495 casos), a América Latina e as Caraíbas 243.470 mortes (6.225.679 casos), Estados Unidos e Canadá 179.562 mortes (5.560.567 casos), Ásia 81.738 mortes (4.080.157 casos), Médio Oriente 32.723 mortes (1.352.244 casos), África 25.890 mortes (1.129.613 casos) e Oceânia 471 mortes (26.072 casos).

O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da OMS.

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