Desde o início da pandemia, Portugal registou 1.568 mortes associadas à COVID-19 e 41.912 casos de infeção, segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
Em relação a ontem, registaram-se mais 4 óbitos (aumento de 0,3%), 266 infetados (crescimento de 0,6%) e 139 recuperados. Ao todo há já 27.205 casos de recuperação em Portugal.
Lisboa e Vale do Tejo (LVT) continua a ser a região com mais novos episódios de infeção pelo novo coronavírus, com 225 dos 266 novos casos (84,6%).
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de domingo, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 817 óbitos, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (468), Centro (248) e Algarve (15). Pelo menos cinco mortes foram registadas no Alentejo. Há 15 mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira não há óbitos registados.
Em todo o território nacional, há 489 doentes internados, mais 31 do que no domingo, e 71 em unidades de cuidados intensivos, menos quatro do que ontem.
Pelo menos 1.498 pessoas aguardam resultado laboratorial e 31.310 estão em vigilância pelas autoridades. Desde 1 de janeiro registaram-se 378.073 casos suspeitos, sendo que 334.663 não se confirmaram.
Das mortes registadas no documento de hoje disponibilizado pela DGS, 1.051 tinham mais de 80 anos, 302 tinham idades entre os 70 e os 79 anos, 143 entre os 60 e 69 anos, 50 entre 50 e 59, 18 entre os 40 os 49, dois entre os 30 e os 39 anos e dois entre os 20 e os 29 anos.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país que regista o maior número de infeções, com 18.977 casos, seguida da região Norte (17.501), da região Centro (4.100), do Algarve (615) e do Alentejo (477). Nos Açores, existem 150 casos confirmados e na Madeira 92.
Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infeção pelo coronavírus, com 3.453, seguido de Sintra (2.614), Loures (1.812), Amadora (1.666), Vila Nova de Gaia (1.649), Porto (1.414), Matosinhos (1.292), Braga (1.256), Gondomar (1.093), Odivelas (1098), Maia (950), Cascais (942), Oeiras (778), Valongo (762), Vila Franca de Xira (745), Guimarães (725), Ovar (688) e Coimbra (611).
A faixa etária mais afetada pela doença é a dos 40 aos 49 anos (6.982), seguida da faixa dos 30 e 39 anos (6.677) e das pessoas entre 50 aos 59 anos (6.590).
O país registou até ao momento 6.102 doentes com idades entre os 20 e os 29 anos, 5.267 em pessoas mais de 80 anos, 4.314 entre os 60 e 69 anos e 3.024 entre os 70 e 79 anos.
A DGS dá conta ainda de 1.217 casos de crianças até aos nove anos e 1.711 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.
De acordo com o documento, 36% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 28% febre, 20% dores musculares, 20% cefaleia, 14% fraqueza generalizada e 10% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 90% dos casos confirmados.
Segundo o relatório da Direção-Geral da Saúde, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França, 88 do Reino Unido, 48 dos Emirados Árabes Unidos, 45 da Suíça, 32 de Andorra, 30 do Brasil, 29 de Itália, 24 dos Estados Unidos, 19 dos Países Baixos, 18 da Argentina, 15 da Austrália, 13 da Alemanha e também 10 na Bélgica.
O boletim dá ainda conta de oito casos da Áustria, seis do Canadá e quatro de Cabo Verde, quatro do Egito, quatro da Índia e também quatro da Indonésia.
Há ainda três casos importados de Angola, Guatemala, Israel, Irlanda e Tailândia. Há dois casos importados da África do Sul, Chile, Cuba, Jamaica, Luxemburgo, Malta, México, Paquistão e Suécia.
Foram importados um caso da Alemanha e Áustria, outro da Alemanha e Irlanda e ainda um de Andorra e Espanha. Há igualmente registo de um caso importado de países como Arábia Saudita, Azerbaijão, China, Dinamarca, Irão, Japão, Maldivas, Marrocos, Noruega, Polónia, Qatar, República Checa, Singapura, Turquia, Ucrânia e Venezuela.
Veja o mapa interativo sobre os casos de COVID-19 no mundo
Um mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Mais de 501 mil mortos
A pandemia da COVID-19 já matou mais de 501.000 pessoas em todo o mundo desde que a doença foi detetada na China, em dezembro, segundo um balanço da agência AFP até às 11:00 TMG (10:00 em Lisboa) de hoje.
No total, foram contabilizadas 501.847 mortes a nível global, num total de 10.161.240 infetados em 196 países, sendo que 5.074.100 pessoas já foram dadas como curadas.
Os Estados Unidos são o país onde se registou o maior número de mortes (125.803 em 2.549.069 casos), seguindo-se o Brasil (57.622 mortos em 1.344.143 casos), o Reino Unido (43.550 em 311.151 casos), a Itália (34.738 mortos em 240.310 casos) e a França (29.778 em 199.343 casos).
Na China, sem os territórios de Hong King e Macau, há oficialmente um total de 83.512 casos (12 novos entre domingo e segunda-feira) e 4.634 mortos.
A Europa totalizava às 10:00 em Lisboa 196.273 mortos em 2.652.674 casos, os Estados Unidos e o Canadá 134.371 mortos (2.652.279 casos), a América latina e as Caraíbas 112.162 mortos (2.486.089 casos), a Ásia 33.594 mortos (1.243.058 casos), o Médio Oriente 15.668 mortos (733.753 casos), a África 9.646 mortos (384.144 casos) e a Oceania 133 mortos (9.244 casos).
O número de casos diagnosticados só reflete, no entanto, uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas casos graves, outros usam os testes para fazer rastreio e muitos países mais pobres têm dificuldades em testar em grandes números.
O balanço apresentado pela AFP foi realizado com base em dados das autoridades nacionais e informações da Organização Mundial de Saúde.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
Gostava de receber mais informações sobre este tema? Subscreva a nossa newsletter e as nossas notificações para que nada lhe passe ao lado.
Comentários