“Juntos conseguimos colocar o vírus sob controlo e podemos, em consequência, reabrir a sociedade pouco a pouco. Vamos fazê-lo juntos, de forma controlada e progressiva”, declarou a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg.
O calendário de levantamento de algumas das medidas adotadas em março, anunciado pela primeira-ministra em conferência de imprensa, prevê para 20 de abril a reabertura das creches e o levantamento da proibição de deslocações a casas de férias ou de fim de semana.
Também a partir de 20 de abril, os consultórios de atividades como a fisioterapia ou a psicologia podem reabrir.
Numa segunda etapa, com início a 27 de abril, vão voltar a funcionar, parcialmente, os estabelecimentos escolares, incluindo universidades.
Também a partir de 27 de abril, podem reabrir cabeleireiros e clínicas de massagens e de tratamentos dermatológicos.
Mantêm-se em vigor a proibição de eventos culturais e desportivos, o fecho de fronteiras, as medidas de quarentena e auto-isolamento, o teletrabalho sempre que é possível, e o encerramento de restaurantes, cafés e bares.
Manifestando um “otimismo prudente”, a primeira-ministra advertiu que este alívio das restrições “não significa ser-se mais imprudente” e que ele pode ser revertido caso os contágios voltem a aumentar.
A Noruega registou nos últimos dias uma redução dos novos contágios, que levou o ministro da Saúde, Bent Hoie, a afirmar na segunda-feira que a epidemia está “sob controlo” no país.
O ministro precisou que a taxa de propagação, definida pelo número de contágios por cada pessoa doente com covid-19, baixou para 0,7, que compara com uma taxa de 2,5 antes da adoção de medidas de contenção, em meados de março.
Segundo números oficiais de hoje, a Noruega regista 5.863 casos e 69 mortes.
Surgido em dezembro, na China, o vírus SARS-coV-2 já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, mais de 73 mil das quais morreram.
O continente europeu, com mais de 696 mil infetados e 53 mil mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos.
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