Segundo o relatório semanal da DGS, o Norte é a região que apresenta uma cobertura vacinal da população residente mais elevada, com 86%, logo seguido do Centro e do Alentejo, as duas com 85%.
Abaixo deste objetivo dos 85%, que serviu como referência para a terceira e última fase do plano de desconfinamento que entra em vigor a 01 de outubro, estão Lisboa e Vale do Tejo (82%), os Açores e a Madeira (81%) e o Algarve (77%).
O relatório, que contabiliza a vacinação desde 27 de dezembro de 2020 até ao último domingo, refere que mais de 8,6 milhões de pessoas (84%) já completaram a vacinação contra o vírus SARS-CoV-2 e mais de 8,9 milhões (86%) já recebeu pelo menos uma dose.
O líder da `task force´ que coordenou a vacinação, vice-almirante Gouveia e Melo, num briefing com o primeiro-ministro e outros membros do Governo, avançou que as primeiras doses estavam nos 86,5% e as segundas doses nos 84,3%.
Por grupos etários, o relatório da DGS indica ainda que cerca de 491 mil jovens entre os 12 e os 17 anos (79%) já completaram a sua vacinação e mais de 544 mil (87%) já tomaram pelo menos uma dose da vacina.
Já no grupo entre os 18 e 24 anos, 656 mil pessoas (84%) já têm a vacinação completa e mais de 703 mil (90%) já foram vacinadas com a primeira dose.
O relatório da vacinação avança ainda que 100% dos idosos dos grupos etários dos 65 a 79 anos e dos mais de 80 anos já estão totalmente vacinados, o que representa um total de mais de 2,3 milhões de pessoas.
Portugal já recebeu mais de 19,5 milhões de vacinas, tendo sido distribuídas pelos centros de vacinação do território continental e pelas duas regiões autónomas cerca de 15,8 milhões de doses.
A ‘task force’ responsável pelo plano de vacinação contra a covid-19 terminou a sua missão de planificação e gestão logística no contexto da pandemia, anunciou Henrique Gouveia e Melo.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.962 pessoas e foram contabilizados 1.067.775 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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