Em comunicado, o Metropolitano refere que os ajustamentos adicionais no nível da oferta de transporte acontece a partir de sábado, devido ao aumento da procura que se tem verificado aos fins de semana na sua rede, depois de uma redução de passageiro devido à pandemia de covid-19.
De acordo com a empresa, pretende-se “contribuir para a redução da propagação da covid-19, mantendo a oferta adequada face à procura e preservando as medidas de segurança e de distanciamento entre clientes”.
O Metro apela ainda aos clientes, especialmente nas estações de correspondência com outros meios de transporte, para que continuem “a procurar as carruagens mais vazias e, caso seja necessário, que esperem pelo comboio seguinte, no sentido de se manterem os distanciamentos de segurança recomendados”.
A transportadora lembra que é obrigatório usar máscara, reforçando a importância da sua correta utilização, com o queixo, a boca e o nariz tapados.
De acordo com o comunicado, a empresa irá continuar a monitorizar e a acompanhar o evoluir da procura e a efetuar os ajustamentos da oferta que considerar necessários.
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) decidiu reforçar a sua oferta de transportes a partir de 01 de julho, sobretudo nos autocarros que transportam passageiros para Lisboa, o que permite ficar a 90% da capacidade do ano passado na mesma altura.
A decisão foi tomada na quinta-feira numa reunião do Conselho Metropolitano da Área Metropolitana de Lisboa, que tem funções como autoridade de transporte, na sequência da redução do número de autocarros desde meados de março, durante o confinamento provocado pela covid-19.
De acordo com Carlos Humberto, primeiro secretário da AML, na reunião houve “um entendimento com os operadores” de transporte de que a partir de 01 de julho existirá um “reforço significativo da oferta” de transportes rodoviários.
A partir de hoje começará “a haver reforços pontuais, de acordo com aquilo que for o que é mais urgente e com aquilo que as empresas têm possibilidade de oferecer”, disse na altura, salientando que a oferta “pode vir a ser ainda maior nalgumas linhas, nalguns percursos, em alguns horários consoante as necessidades”.
“A ideia é ter uma oferta de cerca de 90% e depois, em cima desses 90%, o reforço naquilo que vier a ser preciso. Do que conhecemos, e não quero generalizar, a maioria das linhas que trazem passageiros para a capital, Lisboa, são linhas que têm uma procura maior”, afirmou.
O responsável destacou ainda que tanto os autarcas como os operadores estarão “mais atentos” para ver quais dessas linhas exigem um “reforço adicional”, sem descurar outras que, não tendo como destino a capital, também necessitam desse reforço.
“Temos de ver agora, linha a linha, tirando aquelas que são evidentes, aquelas em que é preciso um esforço adicional”, afirmou.
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