A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço da AFP
A pandemia do novo coronavírus provocou até hoje pelo menos 3.073.969 de mortes entre as mais de 144.660.360 pessoas infetadas, segundo o balanço diário feito com base em dados oficiais pela agência France-Presse (AFP).
Nas últimas 24 horas, registaram-se em todo o mundo 13.054 óbitos e 844.310 novos casos de covid-19, a doença provocada por este coronavírus detetado pela primeira vez no final de 2019 na China.
Estes números apontam um decréscimo em relação aos indicadores diários mundiais divulgados na quinta-feira pela AFP, fundamentados nos balanços fornecidos pelas autoridades sanitárias de cada país e que excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatística, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.
A grande maioria dos pacientes recupera da doença provocada pelo SARS-CoV-2, mas uma parte (grupo que ainda necessita de uma investigação mais aprofundada) relata alguns sintomas associados durante semanas ou mesmo até meses, segundo a AFP.
A Índia superou o Brasil na lista dos países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas, 2.263 e 2.027, respetivamente, seguidos pelos Estados Unidos da América (786).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 570.346 mortes entre 31.930.188 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se sem alterações: Brasil com 383.502 mortos e 14.167.973 casos, México com 214.095 mortos (2.319.519 casos), Índia com 186.920 mortos (16.263.695 casos) e o Reino Unido com 127.345 mortos (4.398.431 casos).
Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a República Checa é aquele que conta com mais mortos em relação à sua população, com 270 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus e que superam igualmente a fasquia das duas centenas de mortes: Hungria (269), Bósnia (249), Montenegro (231) e Bulgária (225).
Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.042.124 mortes em 48.998.073 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 883.098 mortes (27.749.603 casos), os Estados Unidos e o Canadá 594.157 mortes (33.081.191 casos), a Ásia 308.839 mortes (22.815.176 casos), o Médio Oriente 125.517 mortes (7.501.071 casos), a África 119.197 mortes (4.472.959 casos) e a Oceânia 1.037 mortes (42.295 casos).
O número de casos diagnosticados, refere a AFP, reflete apenas uma fração do real número total de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da agência de notícias francesa junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.
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