Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.956 mortes associadas à COVID-19 e 832.891 casos de infeção. Em relação a quarta-feira, contabilizam-se mais 636 infetados e quatro óbitos.

Hoje registaram-se também 521 casos de recuperação. Ao todo há já 791.171 doentes recuperados da doença em território nacional.

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A região Norte, com 269 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 42,3% do total de diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.189 (+1), seguida do Norte com 5.333 óbitos (+2), Centro (3.009, +1) e Alentejo (970, =). Pelo menos 356 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 395 doentes internados, menos dois que ontem, e 104 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos seis do que na quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 24.764 casos ativos da infeção em Portugal — mais 111 que ontem — e 22.436 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 755 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 334.515 (+269), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (315.278, +203), da região Centro (118.294, +58), do Alentejo (29.655, +30) e do Algarve (21.475, +37). Nos Açores existem 4.621 casos (+22) e na Madeira 9.053 casos (+17).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 72,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,98. No território continental, o R(t) também se fixou nos 0,99.

Estes números mantêm-se iguais a ontem uma vez que a DGS apenas atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.160 (+2) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.607, +2), entre 60 e 69 anos (1.518, =), entre 50 e 59 anos (461, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.907 são do sexo masculino e 8.049 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 138.391 casos (+96), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 123.525 casos (+71), e da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 119.912 (+61). Logo depois surge a faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 119.744 infeções (+56).

Desde o início da pandemia, houve 377.796 homens infetados e 454.791 mulheres, sendo que se desconhece o género de 304 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus superou os 143 milhões de casos de infeção a nível mundial, com o registo de mais de 879 mil novos contágios nas últimas 24 horas, indicou hoje o balanço da France-Presse (AFP). No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, mais de 143.807.560 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.

Desde o início da crise sanitária, a doença covid-19 já provocou pelo menos 3.060.859 vítimas mortais no mundo, de acordo com o mesmo balanço da agência noticiosa francesa. Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 14.428 óbitos e 879.856 novos casos da doença COVID-19 em todo o mundo.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, o Brasil com 3.472 óbitos, a Índia (2.104) e os Estados Unidos da América (945).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 569.404 mortes entre 31.862.401 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais mantém-se sem alterações: Brasil com 381.475 mortos e 14.122.795 casos, México com 213.597 mortos (2.315.811 casos), Índia com 184.657 mortos (15.930.965 casos) e o Reino Unido com 127.327 mortos (4.395.703 casos).

Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a República Checa é atualmente aquele que conta com mais mortos em relação à sua população, com 269 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus e que superam igualmente a fasquia das duas centenas de mortes: Hungria (267), Bósnia (246), Montenegro (230) e Bulgária (223).

Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.038.206 mortes em 48.768.306 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 878.642 mortes (27.622.371 casos), os Estados Unidos e o Canadá 593.155 mortes (33.006.888 casos), a Ásia 305.994 mortes (22.441.419 casos), o Médio Oriente 124.928 mortes (7.465.208 casos), a África 118.897 mortes (4.461.052 casos) e a Oceânia 1.037 mortes (42.320 casos).

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