Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.952 mortes associadas à COVID-19 e 832.255 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 610 infetados e um óbito.

Hoje registaram-se também 532 casos de recuperação. Ao todo há já 790.650 doentes recuperados da doença em território nacional.

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A região Norte, com 285 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 46,7% do total de diagnósticos.

relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.188 (=), seguida do Norte com 5.331 óbitos (=), Centro (3.008, +1) e Alentejo (970, =). Pelo menos 356 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 397 doentes internados, menos 32 que ontem, e 110 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 24.653 casos ativos da infeção em Portugal — mais 77 que ontem — e 21.681 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 185 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 334.246 (+285), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (315.075, +189), da região Centro (118.236, +53), do Alentejo (29.625, +16) e do Algarve (21.438, +19). Nos Açores existem 4.599 casos (+29) e na Madeira 9.036 casos (+19).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 72,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - uma ligeira subida face aos 71,8 de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,98 (menos do que os 1,00 de há dois dias).

No território continental, o R(t) também se fixou nos 0,99.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.158 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.605, =), entre 60 e 69 anos (1.518, =), entre 50 e 59 anos (461, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.906 são do sexo masculino e 8.046 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 138.295 casos (+96), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 123.454 casos (+89), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 119.688 (+134). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 118.951 infeções (+113).

Desde o início da pandemia, houve 377.479 homens infetados e 454.473 mulheres, sendo que se desconhece o género de 303 pessoas.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje SAPO

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou até hoje pelo menos 3.046.134 pessoas no mundo desde que foram detetados os primeiros casos, no final de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 142.838.730 casos de infeção foram oficialmente registados desde o início da pandemia.

Na terça-feira, 14.019 novas mortes e 787.411 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são o Brasil com 3.321 novas mortes, Índia (2.023) e Estados Unidos (750).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 568.470 mortes para 31.793.048 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 378.003 mortes e 14.043.076 casos, o México com 213.048 óbitos (2.311.172 casos), a Índia com 182.553 mortes (15.616.130 casos) e o Reino Unido com 127.307 óbitos (4.393.307 casos).

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 268 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (265), Bósnia-Herzegovina (245), Montenegro (229) e Bulgária (222).

A Europa totalizou hoje, às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa), 1.033.772 mortes para 48.466.671 casos, a América Latina e Caraibas 873.205 óbitos (27.464.329 casos), os Estados Unidos e Canadá 592.177 mortes (32.929.652 casos), a Ásia 303.152 óbitos (22.080.089 casos), o Médio Oriente 124.213 mortes (7.407.425 casos), a África 118.586 óbitos (4.448.710 casos) e a Oceania 1.029 mortes (41.859 casos).

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