Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.951 mortes associadas à COVID-19 e 831.645 casos de infeção. Em relação a segunda-feira, contabilizam-se mais 424 infetados e cinco óbitos.
Hoje registaram-se também 902 casos de recuperação. Ao todo há já 790.118 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 153 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 36,1% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.188 (+3), seguida do Norte com 5.331 óbitos (+1), Centro (3.007, +1) e Alentejo (970, =). Pelo menos 356 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 429 doentes internados, menos 25 que ontem, e 113 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que na segunda-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 24.576 casos ativos da infeção em Portugal — menos 483 que ontem — e 21.866 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.043 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 333.961 (+129), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (314.886, +153), da região Centro (118.183, +34), do Alentejo (29.609, +41) e do Algarve (21.419, +28). Nos Açores existem 4.570 casos (+16) e na Madeira 9.017 casos (+23).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 71,8 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,00. No território continental, o R(t) também se fixou nos 1,00.
Estes números mantêm-se iguais a ontem uma vez que a DGS apenas atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.158 (+1) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.604, +2), entre 60 e 69 anos (1.518, +2), entre 50 e 59 anos (461, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.906 são do sexo masculino e 8.045 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 138.199 casos (+75), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 123.365 casos (+37), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 119.554 (+75). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 118.838 infeções (+73).
Desde o início da pandemia, houve 377.184 homens infetados e 454.156 mulheres, sendo que se desconhece o género de 305 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço da AFP
A pandemia do novo coronavírus está quase a atingir os 142 milhões de casos de infeção a nível mundial, com mais de 685 mil novos contágios nas últimas 24 horas, de acordo com os dados do balanço diário da France-Presse (AFP). No total, e desde que o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foi identificado na China em dezembro de 2019, pelo menos 141.968.800 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em todo o mundo.
Desde o início da crise sanitária, a doença COVID-19 já provocou pelo menos 3.031.441 vítimas mortais no mundo, de acordo com o mesmo balanço da agência francesa. Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 9.389 óbitos e 685.311 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo, números em linha com os valores do dia anterior (8.980 mortes e 687.697 novos casos). Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços nacionais, a Índia com 1.761, o Brasil (1.347) e a Polónia (601).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 567.729 mortes entre 31.738.706 casos recenseados, segundo a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, a lista dos países mais afetados em termos globais continua igualmente sem alterações: Brasil com 374.682 mortos e 13.973.695 casos, México com 212.466 mortos (2.306.910 casos), Índia com 180.530 mortos (15.321.089 casos) e o Reino Unido com 127.274 mortos (4.390.783 casos).
Ainda entre os países mais afetados, e segundo a análise da AFP, a República Checa é atualmente aquele que conta mais mortos em relação à sua população, com 267 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido por outros quatro países também europeus e que superam igualmente a barreira das duas centenas de mortes: Hungria (263), Bósnia (242), Montenegro (229) e Bulgária (219).
Por regiões do mundo, a Europa totalizava até hoje às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa) 1.029.223 mortes em 48.221.888 casos de infeção confirmados, a América Latina e as Caraíbas 867.799 mortes (27.315.128 casos), os Estados Unidos e o Canadá 591.385 mortes (32.865.885 casos), a Ásia 300.646 mortes (21.751.346 casos), o Médio Oriente 123.195 mortes (7.334.306 casos), a África 118.164 mortes (4.438.405 casos) e a Oceânia 1.029 mortes (41.842 casos).
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