Portugal regista este sábado mais 23.290 casos de COVID-19 e 21 óbitos associados à doença, segundo da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde março de 2020, morreram 18.976 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.412.936 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 5.758 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.197.737 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 41% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.979 (+4), seguida do Norte com 5.778 óbitos (+7), Centro (3.366, +6) e Alentejo (1.089, +1). Pelo menos 586 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 126 mortes (+1) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 52 (+1) óbitos associados à doença.

Internamentos descem

Em todo o território nacional, há 1.024 doentes internados, menos um do que ontem, e 142 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 196.223 casos ativos da infeção em Portugal — mais 17.511 do que ontem — e 173.314 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 3.755 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 554.891 (+9.549), seguida da região Norte (514.682 +8.587), da região Centro (198.839 +2.744), do Algarve (59.688, +628) e do Alentejo (49.442 +621). Nos Açores existem 12.608 casos contabilizados (+303) e na Madeira 22.786 (+858).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 1.182,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - mais do que os 923,4 casos de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,35 - superior aos 1,29 desse dia.

Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco. No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,36. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.305 (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.111, +7), entre 60 e 69 anos (1.748, +5) entre 50 e 59 anos (552, +1), 40 e 49 anos (192, =) e entre 30 e 39 anos (49, +1). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.969 são do sexo masculino e 9.007 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 235.953 (+4.379) infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 231.617 (+4.284), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 212.506 (+3.974). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 191.614 (+3.466) reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 153.433 (2.715), entre os 60 e os 69 anos soma 127.942 (+1.770) e a dos 0-9 anos tem 97.353 (+1.388) infeções reportadas desde o início da pandemia. Por último, surge a faixa etária dos 80 ou mais anos, que totaliza 84.075 (+484) infeções e dos 70 aos 79 anos, com 78.443 (+830) casos.

Desde o início da pandemia, houve 661.575 homens infetados e 750.129 mulheres, sendo que se desconhece o género de 1.232 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Máximo diário de mais de 400 mil testes alcançado na quinta-feira

Mais de 400 mil testes foram realizados quinta-feira, um novo máximo diário desde o início da pandemia, que eleva para 26,5 milhões os despistes da covid-19 feitos em Portugal, anunciou hoje a `task force´ da testagem. “Portugal atingiu, na passada quinta-feira, um novo máximo de testagem diária com 402.756 testes realizados (taxa de positividade de 9,2%), dos quais 307.698 (76%) foram testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional”, adiantou a mesma fonte em comunicado.

De acordo com a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), um total de 1.166 farmácias e 681 laboratórios clínicos estão a fazer testes gratuitos à população, no âmbito do regime excecional e transitório de comparticipação.

Segundo a `task force´ responsável pela estratégia de testagem, desde o início de 2020, já foram efetuados cerca de 26,5 milhões testes de diagnóstico da covid-19, números que não incluem os autotestes.

Desde 01 de dezembro, foram realizados mais de cinco milhões de testes, incluindo cerca de 3,6 milhões de TRAg, um valor que está relacionado com a necessidade determinada pelo Governo de apresentação de um resultado negativo para o vírus SARS-CoV-2 no acesso a vários serviços ou locais e com o aumento de pontos de testagem no país.

Os TRAg nos laboratórios e farmácias que aderiram ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos desde 19 de novembro, face ao aumento de casos de infeção registados no país.

A COVID-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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