Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.993 mortes associadas à COVID-19 e 839.740 casos de infeção. Em relação a domingo, contabilizam-se mais 158 infetados e um óbito.

Hoje registaram-se também 368 casos de recuperação. Ao todo há já 800.645 doentes recuperados da doença em território nacional.

A região Norte, com 70 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 44,3% do total de diagnósticos.

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relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.202 (+1), seguida do Norte com 5.345 óbitos (=), Centro (3.016, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 360 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 31 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a subir

Em todo o território nacional, há 277 doentes internados, mais nove do que ontem, e 73 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos um do que no domingo.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.102 casos ativos da infeção em Portugal — menos 211 que ontem — e 21.074 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 813 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 337.453 (+70), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (317.269, +34), da região Centro (119.056, +16), do Alentejo (29.868, +9) e do Algarve (21.848, +8).

Nos Açores existem 4.907 casos contabilizados (+16) e na Madeira 9.339 (+5).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 53,8 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes – uma descida face aos 57,7 de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,92 (o mesmo valor de há três dias - 0,92).

No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,91. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.176 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.620), entre 60 e 69 anos (1.525), entre 50 e 59 anos (462, =), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).

Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.926 são do sexo masculino e 8.067 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 139.435 casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 124.428 casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 120.727. Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 120.110 infeções.

Desde o início da pandemia, houve 381.166 homens infetados e 458.238 mulheres, sendo que se desconhece o género de 336 pessoas.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia do novo coronavírus matou, até hoje, pelo menos 3.294.812 pessoas no mundo, desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais. Mais de 158.221.430 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

No domingo, foram registadas em todo o mundo 10.378 novas mortes e 686.590 novos casos. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus relatórios relativos às últimas 24 horas foram a Índia, com 3.754 novas mortes, o Brasil (1.024) e a Colômbia (495).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 581.755 mortes para 32.707.993 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 422.340 mortes e 15.184.790 casos, a Índia, com 246.116 óbitos (22.662.575 casos), o México, com 218.985 mortes (2.365.792 casos) e o Reino Unido, com 127.605 óbitos (4.434.860 casos).

Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 295 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (277), Bósnia-Herzegovina (268), Montenegro (245) e Macedónia do Norte (244).

A Europa totalizava hoje, às 10:00 TMG (11:00 em Lisboa), 1.092.979 mortes para 51.550.082 casos, a América Latina e Caraíbas 954.972 óbitos (29.931.605 casos), os Estados Unidos e Canadá 606.381 mortes (33.994.659 casos), a Ásia 379.747 óbitos (29.970.589 casos) e o Médio Oriente 135.224 mortes (8.094.629 casos).

A África registou 124.449 mortes (4.635.864 casos) e a Oceânia 1.060 óbitos (44.011 casos).

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