Portugal regista esta quarta-feira mais 2.948 casos de COVID-19 e 12 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.514 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 993.241 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.261 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 931.808 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 38,4% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.491 (+4), seguida do Norte com 5.461 óbitos (+3), Centro (3.056, =) e Alentejo (993, +3). Pelo menos 403 (+2) mortos foram registados no Algarve.
Há 38 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos a baixar
Em todo o território nacional, há 785 doentes internados, menos 44 do que ontem, e 181 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos cinco do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 43.919 casos ativos da infeção em Portugal — mais 675 que ontem — e 58.114 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 2.057 que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 387.952 (+1.132), seguida da região Norte (383.662, +1.006), da região Centro (132.456, +294), do Alentejo (34.876, +127) e do Algarve (35.333, +306).
Nos Açores existem 8.017 casos contabilizados (+56) e na Madeira 10.945 (+27).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 326,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 336,1 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,94, superior os 0,93 de segunda-feira.
No território continental, o R(t) também está nos 0,94. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.452 (+7) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.747, +1), entre 60 e 69 anos (1.588, +2) entre 50 e 59 anos (496, +1), 40 e 49 anos (169, +1) e entre 30 e 39 anos (45, =).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e três entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.198 são do sexo masculino e 8.316 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 162.432 (+1.342), seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 156.600 infeções (+798), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 147.222 casos (+722). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 138.559 (+262) infeções reportadas.
A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 101.555 (+591) e entre os 60 e os 69 anos soma 93.991 (+155)
Desde o início da pandemia, houve 456.802 homens infetados e 535.759 mulheres, sendo que se desconhece o género de 680 pessoas.
Balanço Mundial
A pandemia de covid-19 já fez pelo menos 4.314.196 mortos em todo o mundo desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) detetou a doença na China em finais de 2019, segundo o balanço de hoje da AFP.
Desde o início da pandemia foram detetados 203.994.300 casos de infeção em todo o mundo, refere o relatório realizado pela agência de notícias francesa France Presse.
Estes valores têm como base a contagem comunicada diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país, mas excluem as revisões posteriores de alguns organismos responsáveis pela realização de estatísticas.
Tendo em conta a mortalidade direta e indireta, a OMS estima que o balanço da pandemia de covid-19 posse ser duas ou três vezes mais elevado do que o que tem sido oficialmente comunicado.
Uma grande parte dos casos menos graves ou assintomáticos continuam por detetar, apesar do incremento dos meios de despistagem em vários países.
Nas últimas 24 horas, foram contabilizadas mais 10.668 mortes e 635.250 novos casos, em todo o mundo.
Os países que registaram o maior número de mortes nos relatórios mais recentes foram a Indonésia, com mais 1.579 mortes, o Brasil (1.211) e a Rússia (799).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de óbitos e casos de contágio, com 618.137 mortes e 36.055.274 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 564.773 mortes e 20.212.642 casos, a Índia, com 429.179 mortes (32.036.511 casos), o México, com 245.476 mortes (2.997.885 casos) e o Peru, com 197.102 mortes (2.127.034 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação ao número da população, com 598 mortes por cada 100.000 habitantes, seguido da Hungria (311), Bósnia (295), República Checa (284) e Brasil (266).
América Latina e as Caraíbas totalizam até hoje 1.396.096 mortes e 41.678.116 casos, a Europa 1.215.500 mortes (59.948.725 casos), a Ásia 711.256 mortes (46.626.033 casos), Estados Unidos e Canadá 644.817 mortes (37.497.934 casos), África 178.873 mortes (7.087.105 casos), Médio Oriente 166.168 mortes (11.061.439 casos) e a Oceânia 1.486 mortes (94.950 casos).
Este balanço foi realizado com base nos dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da OMS.
Por causa de correções ou devido à publicação tardia dos dados, os números relativos aos aumentos verificados nas últimas 24 horas podem não corresponder exatamente aos que foram publicados na terça-feira.
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