“Em fevereiro do corrente ano chegaram a Macau 156.394 visitantes, tendo-se observado um decréscimo significativo de 95,6%, face ao mês homólogo de 2019, devido ao contínuo impacto gerado pela epidemia da pneumonia causada pelo novo tipo de coronavírus”, anunciaram hoje as autoridades de Macau, em comunicado.
Com os vistos turísticos da China para Macau suspensos, o número de visitantes provenientes do interior da China caiu drasticamente em fevereiro: 72.307, “tendo descido notavelmente 97,2%”, apontaram as autoridades da capital mundial do jogo.
“Destaca-se ainda que o número dos visitantes do Interior da China que tinham visto individual (5.822) baixou 99,6% e que o número dos visitantes oriundos das nove cidades do Delta do Rio das Pérolas da Grande Baía (23.907) decresceu 97,6%”, detalharam as autoridades.
Também de Hong Kong entraram menos 90,5% (62.489) e de Taiwan (5.967) menos 92,8%.
As autoridades de Macau acrescentaram ainda que nos dois primeiros meses do ano “entraram no território 3.006.859 visitantes, menos 56,9%, face ao período homólogo do ano transato”.
Em 2019, Macau recebeu mais de 39 de milhões de visitantes, um aumento de 10,1% em relação ao ano anterior e um novo recorde para a cidade.
Depois de 40 dias sem novos casos da Covid-19, Macau registou entre segunda-feira e hoje sete novos casos importados, a maioria trabalhadores não-residentes, razão que terá motivado o reforço das restrições à entrada no território.
Antes, Macau registava dez casos de infeção com o vírus da Covid-19, tendo todos já recebido alta hospitalar.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 235 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 9.800 morreram.
Das pessoas infetadas, mais de 86.600 recuperaram da doença.
Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 179 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.
O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a tornar-se hoje o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 3.405 mortos em 41.035 casos.
A China, por sua vez, informou não ter registado novas infeções locais pelo segundo dia consecutivo, embora o número de casos importados tenha continuado a aumentar, com 39 infeções oriundas do exterior.
No total, desde o início do surto, em dezembro passado, as autoridades da China continental, que exclui Macau e Hong Kong, contabilizaram 80.967 infeções diagnosticadas, incluindo 71.150 casos que já recuperaram, enquanto o total de mortos se fixou nos 3.248.
Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
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