O aumento nos óbitos, superior aos 361 registados no domingo, eleva o saldo para 79.203 mortes desde o início da emergência sanitária em meados de fevereiro de 2020.
Por outro lado, as novas infeções, 12.532, representam o menor aumento da última semana, mas é habitual que à segunda-feira se encontrem menos contágios devido ao menor número de exames realizados durante o fim de semana, apenas 91.656 desde domingo.
A pressão sobre os hospitais continua a aumentar: das 575.959 pessoas atualmente infetadas, apesar de a grande maioria estar isolada em casa com poucos sintomas, 26.245 pacientes foram hospitalizados, uma subida de 203 no último dia
Desses, 2.642 estão internados em unidades de cuidados intensivos, mais 27 do que no domingo.
Até ao momento, 654.352 pessoas receberam a vacina em Itália, das quais 524.716 são profissionais de saúde.
As regiões com maior número de novos casos detetados são Emília-Romanha (1.942), Véneto (1.715), Sicília (1.587) e a Lombardia (1.488), os territórios com mais limitações atualmente.
O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, expressou hoje o receio de uma “nova subida que está a chegar também” a Itália da mesma forma que afetou outros países europeus como a Alemanha, Irlanda ou Reino Unido, tendo prevenido para novos “sacrifícios”.
O seu governo está a trabalhar atualmente nisso, ao estabelecer novas medidas que substituam o atual decreto que expira na sexta-feira.
O ministro da Saúde, Roberto Speranza, reuniu-se com os representantes das regiões e defendeu as medidas impostas no Natal, com 10 dias de confinamento, sem as quais o país “teria números [de contágio] maiores”, assegurou.
De qualquer forma, desde hoje até sexta-feira, enquanto se aguarda o novo decreto, o país está dividido em duas cores: amarelo, de risco leve, e o laranja, de risco de contágio intermédio.
Nesta cor estão as regiões mais afetadas pela pandemia: Lombardia, Véneto, Emília-Romanha, Calabria e Sicília. Nesses locais, bares e estabelecimentos estão encerrados ao público e só podem vender para levar, entre outras restrições.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.934.693 mortos resultantes de mais de 90,1 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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