“A Itália sempre me deu tanto e, neste momento dramático, quero devolver ainda mais a este país que tanto amo. Decidi, juntamente com as pessoas que trabalham comigo, criar um fundo para os hospitais Humanitas e usar o meu poder de comunicação para espalhar a mensagem”, referiu o jogador, na conta oficial na rede social Instagram.
O jogador do AC Milan, de 38 anos, sublinhou que é um tema sério e que precisa de “toda a ajuda”.
“Conto com a generosidade dos meus companheiros, de todos os atletas profissionais e com aqueles que queiram fazer uma pequena ou grande doação, de acordo com as suas possibilidades, para ‘chutarmos’ daqui para fora o vírus”, acrescentou.
O futebolista considerou que todos juntos podem “ajudar hospitais, médicos e enfermeiras”, que trabalham todos os dias para salvarem vidas.
“Hoje, somos nós que os devemos louvar. Vamos, juntos, chutar este vírus e ganhar este jogo. E lembrem-se, se o vírus não vai ao Zlatan, o Zlatan vai ao vírus”, escreveu o jogador, conhecido também pela irreverência.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 194 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 150 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Depois da China, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que no dia anterior, e deu conta da segunda morte no país em consequência da pandemia.
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