No âmbito da resposta a doentes infetados pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, o Hospital de Cascais, no distrito de Lisboa, contabiliza hoje um total de 62 internados, dos quais 13 em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI).
Com a capacidade de 204 camas para doentes covid-19, das quais 18 em UCI, o número máximo de internados no Hospital de Cascais foi registado em 29 de janeiro, com 124 internados. Nesse dia, a UCI esteve com a ocupação máxima.
Desde o início da pandemia de covid-19, o hospital verificou 3.119 casos positivos de covid-19, dos quais 1.269 tiveram internados, número que inclui os internamentos em curso.
Relativamente à restante atividade, em resposta à agência Lusa fonte hospitalar indicou que “o Hospital de Cascais já iniciou o processo faseado de retoma da atividade”.
Segundo a fonte, a retoma faseada começou na semana passada, o que inclui consultas e cirurgias não urgentes que foram suspensas em consequência da terceira vaga da pandemia.
Durante esta última vaga de covid-19, o hospital “manteve, em termos cirúrgicos, a atividade urgente e prioritária”, reforçou a mesma fonte.
“Foi aplicado o plano de contingência no seu nível máximo, com 70% das camas médico cirúrgicas dedicadas a doentes covid-19”, informou o Hospital de Cascais, revelando que a UCI cresceu 316%.
Quanto à transferência de doentes infetados pelo novo coronavírus, o hospital adiantou que recebeu e enviou doentes “apenas na UCI”, em gestão com a Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo e com a Comissão Nacional de Gestão de Camas.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.441.926 mortos no mundo, resultantes de mais de 110,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 15.821 pessoas dos 794.769 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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