Em conferência de imprensa hoje à tarde, a líder do executivo alemão sublinhou que a distância mínima de metro e meio “continua a aplicar-se e o seu incumprimento continua a ser alvo de punições”, tal como o impedimento de grupos com mais de duas pessoas.
Angela Merkel, que falou depois de uma videoconferência com os líderes dos 16 Estados federados, sublinhou que o país conseguiu evitar, por agora, sobrecarregar o sistema de saúde o que é apenas um “frágil sucesso”.
Mesmo com muito boas intenções, explicou, não há grande espaço para mudanças ou avanços, agradecendo o respeito que a população tem demonstrado ao acatar as medidas de contenção.
Nas alterações anunciadas hoje está a reabertura de lojas com superfície até 800 metros quadrados já a partir da próxima segunda-feira, desde que respeitando critérios de higiene e evitando longas filas para entrar.
As escolas deverão começar a voltar a funcionar progressivamente a partir de 04 de maio, dependendo de cada Estado federado, dando prioridade aos últimos anos dos ensinos primário e secundário.
As celebrações religiosas “não vão acontecer para já”, frisou a chanceler, que vai, no entanto, conversar ainda esta semana com representantes para tentar “encontrar uma maneira mutuamente aceitável de proceder”.
Também não estão permitidos ajuntamentos, como competições desportivas ou concertos, até, pelo menos, 31 de agosto.
O governo alemão que fazer balanços regulares das restrições cada 14 dias, isto é, está previsto uma nova comunicação a 30 de abril para clarificar as atuações pós 03 de maio.
A Alemanha regista 127.583 casos diagnosticados e 3.254 vítimas mortais e é o quarto país com mais casos do mundo.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 428 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 599 pessoas das 18.091 registadas como infetadas.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
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