"Já está claro que estamos numa recessão igual ou pior que a de 2009", afirmou Georgieva, numa conferência de imprensa por vídeo na sede da instituição financeira internacional, para avaliar o impacto económico da expansão global do coronavírus.
A líder do FMI disse esperar uma recuperação em 2021 desde que os governos adotem medidas adequadas e "coordenadas".
Georgieva apontou ainda a grande necessidade de financiamento dos países emergentes, avançando um número de 2,5 biliões de dólares, mas salientou que "é uma estimativa baixa e conservadora".
Mais de 80 países solicitaram já assistência financeira à instituição, segundo Georgieva.
"Exortamos os países a intensificarem agressivamente as medidas de confinamento", afirmou. "Podemos reduzir a duração desta crise", acrescentou.
Georgieva também se congratulou com a aprovação de um pacote de apoio à economia norte-americana num montante de cerca de 2 biliões de dólares, sublinhando a necessidade de atenuar o impacto da pandemia na maior economia do mundo, obrigada a suspender a sua atividade como aconteceu em muitos outros países.
"É importante para o povo norte-americano. É também importante para o resto do mundo, dada a importância dos Estados Unidos", considerou.
O coronavírus infetou até agora mais de meio milhão de pessoas em todo o mundo e causou mais de 25.000 mortes, de acordo com os últimos dados da Universidade Johns Hopkins.
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