A Câmara Alta do parlamento de Victoria aprovou legislação para alargar o estado de emergência, o que permite ao Governo impor restrições para combater a pandemia.
O executivo tinha pedido uma prorrogação de 12 meses.
O departamento de saúde daquele estado, a braços com o maior surto da Austrália, registou 90 novos casos e seis mortes nas últimas 24 horas. Um dia antes, tinham sido contabilizadas apenas 70 novas infeções.
A média dos últimos sete dias caiu para números abaixo da centena pela primeira vez em várias semanas. Na semana passada, Victoria registava ainda, em média, 175 infeções por dia.
Aquele estado no sudeste da Austrália registou um novo surto no final de junho, obrigando ao confinamento em 08 de julho, em vigor até 13 de setembro, e ao encerramento da fronteira com o estado vizinho de Nova Gales do Sul.
O estado de Victoria contabilizou mais de 19 mil infeções com o novo coronavírus, que representam cerca de 76% do total de casos na Austrália (perto de 26 mil), de acordo com dados do Governo australiano. Victoria também registou a maioria dos óbitos provocados pela doença, cerca de 570, das mais de 650 mortes no país.
Na origem do novo surto de COVID-19 naquele estado terão estado violações das regras de segurança nos hotéis designados para realizar a quarentena obrigatória de viajantes vindos do estrangeiro.
De acordo com a imprensa local, os seguranças terão deixado os viajantes sair dos quartos ou mesmo tido relações sexuais com pessoas em quarentena.
A pandemia do coronavírus que provoca a COVID-19 já provocou pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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