Para as empresas que produzem bens e serviços essenciais a retoma deve ser imediata, detalhou o Governo da província de Hubei, do qual Wuhan é a capital.

Nesta categoria estão incluídas empresas de equipamento médico e farmácias, serviços públicos como fornecimento de gás, eletricidade ou aquecimento, supermercados de produtos frescos e a produção agrícola.

As empresas de outros setores de atividade, mas com "grande importância na cadeia produtiva nacional e internacional", poderão retomar o trabalho após obterem autorização.

As outras empresas não poderão reiniciar atividade até 21 de março.

Regras semelhantes serão aplicadas nas áreas de "alto risco" no resto da província: empresas ligadas à prevenção da epidemia, necessidades básicas e serviços públicos podem voltar ao trabalho.

Em territórios classificados como de "risco moderado ou baixo", mais empresas serão autorizadas a voltar ao trabalho.

O transporte de passageiros de avião, comboio, carro, barco e autocarro pode também "gradualmente ser retomado" em áreas de "risco moderado ou baixo", que exclui Wuhan, detalhou o Governo de Hubei, sem adiantar uma data específica.

Situada no centro da China, a província de Hubei concentra a maioria dos casos e mortes devido ao COVID-19 registados a nível mundial, 67.773 e 3.046, respetivamente.

As medidas de isolamento afetaram quase 60 milhões de pessoas distribuídas por 15 cidades da província.

As autoridades de saúde de Hubei anunciaram esta quarta-feira apenas 13 novas infeções nas últimas 24 horas - todas em Wuhan.

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