Portugal regista esta segunda-feira mais 193 casos de COVID-19 e sete óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 18.000 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.071.307 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 331 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.023.085 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região Norte é a área do país com mais novas notificações, num total de 27,5% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.683 (+4), seguida do Norte com 5.560 óbitos (+2), Centro (3.150, +1) e Alentejo (1.028, =). Pelo menos 466 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 42 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 72 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 351 doentes internados, mais nove do que ontem, e 68 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que o dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 30.222 casos ativos da infeção em Portugal — menos 145 do que ontem — e 26.574 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 986 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 414.201 (+51), seguida da região Norte (410.858 +53), da região Centro (143.179, +29), do Alentejo (39.041, +38) e do Algarve (42.801, +11). Nos Açores existem 8.901 casos contabilizados (+3) e na Madeira 12.326 (+8).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 94,3 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 101,7 casos de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,91, superior ao valor registado na sexta-feira (0,89), números que mantêm o país na zona verde da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 0,90. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.737 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.855), entre 60 e 69 anos (1.642) entre 50 e 59 anos (522), 40 e 49 anos (179) e entre 30 e 39 anos (47). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.442 são do sexo masculino e 8.558 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 174.379 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 172.036, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 157.947. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 146.372 infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 115.156 e entre os 60 e os 69 anos soma 99.266 casos.
Desde o início da pandemia, houve 495.000 homens infetados e 575.572 mulheres, sendo que se desconhece o género de 735 pessoas.
Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Balanço mundial
A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.798.207 pessoas em todo o mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 234.850.860 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
No domingo, foram registadas 4.232 mortes e 299.253 novos casos em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus relatórios mais recentes são a Rússia, com 883 novas mortes, os Estados Unidos (246) e o Irão (229).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 701.176 mortes para 43.683.179 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 597.948 mortos e 21.468.121 casos, a Índia com 448.997 mortos (33.834.702 casos), o México com 278.801 mortos (3.681.960 casos) e a Rússia com 210.801 mortos (7.612.317 casos).
Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 605 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bósnia-Herzegovina (324), Macedónia do Norte (322), Hungria (313), Montenegro (308) e Bulgária (302).
A América Latina e Caraíbas totalizaram hoje 1.493.343 mortes para 45.066.619 casos, a Europa 1.318.289 mortes (68.312.653 casos), a Ásia 843.800 mortes (54.210.342 casos), os Estados Unidos e Canadá 729.124 mortes (45.315.472 casos), a África 211.357 mortes (8.318.366 casos), o Médio Oriente 200.066 mortes (13.439.750 casos) e a Oceania 2.228 mortes (187.658 casos).
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