Portugal regista esta segunda-feira mais 974 casos de COVID-19 e oito óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.265 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.108.462 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 539 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.051.839 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 39,2% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.766 (+2), seguida do Norte com 5.620 óbitos (=), Centro (3.209, +) e Alentejo (1.056, =). Pelo menos 490 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 77 mortes (+1) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 47 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 470 doentes internados, mais cinco do que ontem, e 76 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais um do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 38.358 casos ativos da infeção em Portugal — mais 427 do que ontem — e 32.984 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 979 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
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A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 427.499 (+382), seguida da região Norte (420.638 +266), da região Centro (151.125, +118), do Algarve (45.368, +106) e do Alentejo (40.815, +46). Nos Açores existem 9.635 casos contabilizados (+13) e na Madeira 13.382 (+43).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 156,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 134,2 casos de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,16, superior ao registado há três dias. Com estes valores, o país está fora do quadrante verde da matriz de risco, passando para uma zona de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,17. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.919 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.910), entre 60 e 69 anos (1.663) entre 50 e 59 anos (524), 40 e 49 anos (184) e entre 30 e 39 anos (47). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.569 são do sexo masculino e 8.696 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 180.244 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 177.550, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 163.156. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 150.830 infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 118.743, entre os 60 e os 69 anos soma 102.795 e a com 80 ou mais anos totaliza 78.289 casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 70.628 infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 513.563 homens infetados e 594.134 mulheres, sendo que se desconhece o género de 765 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 5.098.386 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China no final de 2019, segundo o balanço diário da agência France-Press. Mais de 253.179.510 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo até às 11h00 de hoje, indica o balanço da AFP realizado com base em fontes oficiais.

No domingo, registaram-se 4.656 mortes e 353.328 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Rússia (1.211), Ucrânia (442) e Roménia (233).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 763.092 mortes e 47.074.080 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 611.283 mortes e 21.957.967 casos, a Índia com 463.655 mortes (34.447.536 casos), o México com 291.147 mortes (3.845.733 casos) e a Rússia com 256.597 mortos (9.109.094 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 609 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bulgária (377), Bósnia (365), Macedónia do Norte (352), Montenegro (351), Hungria (330) e República Checa (295).

Em termos de regiões do mundo, a América Latina e as Caraíbas totalizaram 1.530.734 mortes para 46.294.824 casos, a Europa 1.456.070 mortes (78.578.587 casos), a Ásia 883.716 mortes (56.505.910 casos), os Estados Unidos e Canadá 792.423 mortes (48.821.659 casos), a África 220.643 mortes (8.562.257 casos), o Médio Oriente 211.776 mortes (14.133.090 casos) e a Oceânia 3.024 mortes (283.189 casos).

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