Portugal regista esta terça-feira mais 973 casos de COVID-19 e dois óbitos associados à doença, segundo o último relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 17.049 pessoas com a doença em Portugal e foram identificados 859.045 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se 881 casos de recuperação. Ao todo há 816.503 doentes recuperados da doença em território nacional desde março de 2020.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 629 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 65% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.227 (+1), seguida do Norte com 5.360 óbitos (+1), Centro (3.025, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 364 (=) mortos foram registadas no Algarve.
Há 33 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 69 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 346 doentes internados, mais seis do que ontem, e 79 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais dois do que na segunda-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 25.493 casos ativos da infeção em Portugal — mais 90 que ontem — e 32.205 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.830 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 342.611 (+147), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (327.041, +629), da região Centro (120.606, +89), do Alentejo (30.470, +32) e do Algarve (22.689, +36).
Nos Açores existem 5.827 casos contabilizados (+28) e na Madeira 9.801 (+12).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 84,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - uma subida face aos 79,3 de sexta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,09 (superior ao valor de há três dias).
No território continental, o R(t) subiu para 1,10. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.195 (+1) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.636, +1), entre 60 e 69 anos (1.536, =), entre 50 e 59 anos (467, =), 40 e 49 anos (155, =) e entre 30 e 39 anos (43, =).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=). Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.954 são do sexo masculino e 8.095 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 142.824 (+195) casos, seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 127.059 (+133) casos, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 124.002 (+172). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 123.835 (+217) infeções.
Desde o início da pandemia, houve 390.796 homens infetados e 467.843 mulheres, sendo que se desconhece o género de 406 pessoas.
Vídeo - Coronavírus: como passou de animais para humanos?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial da AFP
A pandemia do novo coronavírus fez pelo menos 3.813.994 mortos em todo o mundo desde que a doença foi detetada na China em finais de dezembro de 2019, de acordo com o balanço da France-Presse. Mais de 176.171.260 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.
Na segunda-feira lamenta-se a morte de 8.896 pessoas por SARS CoV-2 e contabilizaram-se 311.632 casos, a nível global. Os países que registaram mais mortes por COVID-19 nos últimos balanços foram a Índia com 2.726 óbitos, o Brasil (827) e a Argentina (686).
Os Estados Unidos são o país mais afetado tanto em número de mortos como no número de infeções, com 599.945 óbitos e 33.474.765 infeções, de acordo com a contagem da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais atingidos pela doença são o Brasil com 488.228 mortos e 17.452.612 casos, Índia com 377.031 óbitos (29.570.881 casos), o México com 230.187 mortos (2.455.351 infeções) e o Peru com 188.921 mortos (2.004.252 casos).
Entre os países mais duramente atingidos, o Peru é o que lamenta o maior número de mortos tendo em conta a população, com 573 mortos por 100 mil habitantes, seguido pela Hungria (310), a Bósnia (289), a República Checa (282) e a Macedónia do Norte (263).
A América Latina e as Caraíbas totalizam 1.212.922 mortos e 35.127.289 casos, a Europa com 1.152.226 mortos (53.653.752 casos), os Estados Unidos e o Canadá com 625.884 mortos (34.877.603 casos), a Ásia com 540.460 mortos (38.478.717 casos), o Médio Oriente com 146.402 mortos (8.921.286 infetados), África com 134.995 mortos (5.062.080 casos e a Oceânia com 1.105 mortos (50.536 casos).
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