Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 3.103 mortes associadas à COVID-19 e 192.172 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.
Em relação a ontem, registaram-se mais 82 óbitos, um novo máximo, 4.935 infetados e 3.475 recuperados. Ao todo há já 110.353 casos de recuperação assinalados em território nacional.
A região Norte de Portugal, com 2.845 novas infeções, é a área do país com maior incidência de novos casos (57,6%).
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.414 óbitos (+44 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.181 +19), Centro (389 +17) e Alentejo (71 +2). Pelo menos 31 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se dois óbitos (=) associado à doença.
Em todo o território nacional, há 2.785 doentes internados (um novo recorde), mais 43 que ontem, e 391 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais nove do que na terça-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 78.716 casos ativos da infeção em Portugal – mais 1.378 que ontem - e 89.107 pessoas em vigilância pelas autoridades - menos 956.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 94.057 (+2.845), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (71.936 +1.185), da região Centro (17.759 +743), do Alentejo (3.685+ 44) e do Algarve (3.638 +80). Na Madeira existem 584 (+17) casos confirmados e nos Açores 513 (+21).
A DGS continua sem divulgar pela segunda semana consecutiva os dados relativos aos concelhos, explicando no boletim que os indicadores relativos aos novos casos a nível concelhio estão a ser reformulados.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 2.095 (+65) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (610 +15), entre 60 e 69 anos (265 +1), entre 50 e 59 anos (94 +1) e 40 e 49 anos (30 =).
Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.590 são do sexo masculino e 1.513 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 32.119 casos (+888), seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 32.009 (+744), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 30.398 (+772).
Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 87.025 (+2.231) homens infetados e 105.147 (2.704) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 258 casos.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço mundial
Pelo menos 51.531.660 pessoas foram infetadas em todo o mundo com o novo coronavírus desde que este foi identificado em dezembro na China, indicou hoje o balanço diário divulgado pela agência France-Presse (AFP). O número de mortes associadas à doença COVID-19 no mesmo período foi de 1.275.113 e pelo menos 33.300.900 pessoas foram dadas, até à data, como curadas, de acordo com os dados reunidos pela agência internacional.
Só nas últimas 24 horas, a AFP apontou que foram contabilizados 10.776 óbitos relacionados com o novo coronavírus (SARS-Cov-2) e 662.214 novos casos de infeção foram diagnosticados em todo o mundo.
A AFP sublinha que o número de casos diagnosticados só reflete, contudo, uma fração do número real de infeções.
Alguns países só testam os casos graves, outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de limitadas capacidades de despistagem.
Os países que registaram mais mortes no último dia foram, e de acordo com os respetivos balanços, os Estados Unidos da América (EUA) com 1.535 óbitos, a França com 1.220 (número que reflete contagem em dias anteriores de vítimas mortais em lares e residências seniores só hoje contabilizados) e o Reino Unido (707).
Os Estados Unidos são o país mais afetado, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 239.695 mortos entre 10.258.090 casos recenseados, segundo o balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins.
No mesmo país, pelo menos 3.961.873 pessoas foram declaradas como curadas.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 162.829 mortos em 5.700.044 casos, a Índia com 127.571 mortos (8.636.011 casos), o México com 95.842 mortos (978.531 casos) e o Reino Unido com 49.770 mortos (1.233.775 casos).
Ainda entre os países mais afetados, a Bélgica é o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 117 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pelo Peru (106), Espanha (85) e Brasil (77).
A China (sem os territórios de Hong Kong e Macau) declarou um total de 86.267 casos (22 nas últimas 24 horas), bem como 4.634 mortes (nenhuma no último dia) e 81.187 recuperações.
Por regiões, a América Latina e as Caraíbas totalizavam até hoje (às 12:00 hora de Lisboa) 415.23 mortes em 11.731.619 casos de infeção, a Europa 317.525 mortes (13.339.600 casos), os Estados Unidos e o Canadá 250.317 mortes (10.529.759 casos), a Ásia 178.782 mortes (11.187.597 casos), o Médio Oriente 66.350 mortes (2.805.533 casos), a África 45.962 mortes (1.907.595 casos) e a Oceânia 941 mortes (29.962 casos).
O balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.
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