Desde o início da pandemia, Portugal contabilizou 3.021 mortes associadas à COVID-19 e 187.237 casos de infeção, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) hoje divulgado.

Em relação a ontem, registaram-se mais 62 óbitos, 3.817 infetados e 4.795 recuperados. Ao todo há já 106.878 casos de recuperação assinalados em território nacional. A região Norte de Portugal, com 2.663 novas infeções, é a área do país com maior incidência de novos casos (69,8%). 

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2, com 1.370 óbitos (+31 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (1.162 +17), Centro (372 +11) e Alentejo (69 +3). Pelo menos 31 (=) mortes foram registadas no Algarve. Há 15 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se dois óbitos (=) associado à doença.

Em todo o território nacional, há 2.742 doentes internados (um novo recorde), mais 91 que ontem, e 382 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos nove do que na segunda-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 77.338 casos ativos da infeção em Portugal – menos 1.040 que ontem - e 90.063 pessoas em vigilância pelas autoridades - menos 25.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 91.212 (+2.663), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (70.751 +736), da região Centro (17.016 +290), do Alentejo (3.641+ 41) e do Algarve (3.558 +57). Na Madeira existem 567 (+9) casos confirmados e nos Açores 492 (+21).

A DGS não divulgou pela segunda semana consecutiva os dados relativos aos concelhos, explicando no boletim que os indicadores relativos aos novos casos a nível concelhio estão a ser reformulados.

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 2.030 (+39) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (595 +13), entre 60 e 69 anos (264 +7), entre 50 e 59 anos (93 +1) e 40 e 49 anos (30 +2).

Os dados indicam ainda que, do total das vítimas mortais, 1.552 (+34) são do sexo masculino e 1.469 (+28) do feminino.

A faixa etária entre os 20 e os 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 31.265 (+594), seguida da faixa etária entre os 40 e os 49 anos, com 31.231 (+637) e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 29.626 (+515).

Os dados indicam ainda que, desde o início da pandemia, houve 84.794 (+1.708) homens infetados e 102.443 (2.109) mulheres, sendo que se desconhece o sexo de 258 casos.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje créditos: SAPO

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 1.263.890 no mundo desde que a OMS relatou o início da doença no final de dezembro, segundo o levantamento feito pela AFP de fontes oficiais às 11:00 de hoje.

Mais de 50.907.770 casos de contágio pelo SARS-CoV-2 foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 33.121.400 pessoas já foram consideradas curadas.

Esse número de casos diagnosticados, no entanto, reflete apenas uma fração do número real de infeções.

Alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste.

Na segunda-feira, 6.867 novas mortes e 465.514 novos casos foram registados em todo o mundo.

Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus últimos relatórios são a França com 548 novas mortes, Espanha (512) e os Estados Unidos (489).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 238.251 mortes para 10.110.552 casos, de acordo com o levantamento da Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.928.845 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Brasil com 162.628 mortes e 5.675.032 casos, a Índia com 127.059 mortes (8.591.730 casos), o México com 95.255 mortes (972.785 casos) e o Reino Unido Unidos com 49.063 mortes (1.213.363 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica tem o maior número de mortes em relação à sua população, com 114 mortes por 100.000 habitantes, seguida do Peru (106), Espanha (84), Brasil (77).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 86.267 casos (22 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 81.187 pessoas já recuperadas da doença.

A América Latina e o Caribe tiveram um total de 413.838 mortes para 11.673.023 casos relatados hoje às 11:00, a Europa 311.035 mortes (13.031.112 casos), os Estados Unidos e Canadá 248.791 mortes (10.375.229 casos), a Ásia 178.001 mortes (11.126.994 casos), o Médio Oriente 65.666 mortes (2.777.847 casos), a África 45.618 mortes (1.893.627 casos) e a Oceania 941 mortes (29.947 casos).

Esta avaliação foi realizada com base em dados levantados pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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