Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.904 mortes associadas à COVID-19 e 826.327 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais cinco óbitos e 694 infetados.
Hoje registaram-se também 628 casos de recuperação. Ao todo há já 783.523 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 234 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 33,7% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.163 (+2 do que ontem), seguida do Norte com 5.317 óbitos (+2), Centro (3.002, = ) e Alentejo (970, = ). Pelo menos 355 (+1) mortos foram registadas no Algarve.
Há 29 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 68 óbitos (=) associados à doença.
Internamentos descem
Em todo o território nacional, há 486 doentes internados, menos nove que ontem, e 128 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais seis do que na quinta-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 25.900 casos ativos da infeção em Portugal — mais 61 que ontem — e 16.872 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 690 que no dia anterior.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 332.013 (+220), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (313.262, +234), da região Centro (117.664, +69), do Alentejo (29.314, +37) e do Algarve (21.054, +73). Nos Açores existem 4.234 casos (+36) e na Madeira existem 8.786 casos (+25).
As incidências cumulativas a 14 dias por concelho - que eram divulgadas à segunda-feira - passaram a integrar apenas os relatórios de situação epidemiológica da COVID-19 publicados à sexta-feira. Alandroal, Nordeste, Machico, Moura e Barrancos são os concelhos com maior incidência de casos nas últimas duas semanas.
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta hoje uma incidência de 65,7 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - uma subida face aos 64,3 por cada 100.000 habitantes de quarta-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,02 (mais do que os 1,01 de há dois dias).
No território continental, o R(t) mantém-se igual, nos 1,02.
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.134 (+3) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.590, + 1), entre 60 e 69 anos (1.510, +1), entre 50 e 59 anos (460, = ), 40 e 49 anos (153, =) e entre 30 e 39 anos (41, = ).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.877 são do sexo masculino e 8.027 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 137.422 casos (+103), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 122.618 casos (+93), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 118.585 (+120). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 118.074 infeções (+127).
Desde o início da pandemia, houve 374.534 homens infetados e 451.499 mulheres, sendo que se desconhece o género de 294 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço da AFP
A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 2.903.907 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, no final de 2019, segundo o balanço diário da agência France-Presse.
Mais de 133.908.150 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço, feito às 11:00 TMG (12:00 em Lisboa) de hoje com base em fontes oficiais, sabendo-se que alguns países só testam os casos graves e outros utilizam os testes sobretudo para rastreamento e muitos países pobres dispõem de capacidades limitadas de testagem.
Na quinta-feira, registaram-se 13.619 mortes e 799.649 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram o Brasil (4.249), Estados Unidos (999) e Índia (780).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 560.115 mortes e 31.003.070 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 345.025 mortes e 13.279.857 casos, o México com 206.146 mortes (2.267.019 casos), a Índia com 167.642 mortes (13.060.542 casos) e o Reino Unido com 126.980 mortos (4.370.321 casos).
Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 258 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (235), Bósnia e Herzegovina (220), Montenegro (214) e Bulgária (202).
Em termos de regiões do mundo, a Europa teve um total de 988.416 mortes em 45.757.565 casos de infeção, América Latina e Caraíbas 817.239 mortes (25.833.294 casos), Estados Unidos e Canadá 583.319 mortes (32.036.171 casos), Ásia 281.586 mortes (19.063.268 casos) , Médio Oriente 117.418 mortes (6.858.368 casos), África 114.924 mortes (4.319.964 casos) e Oceânia 1.005 mortes (39.522 casos).
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