Portugal registou esta quinta-feira 572 novos casos de COVID-19 e zero óbitos associados à doença, segundo o último relatório diário da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Desde o início da pandemia em Portugal, morreram 17.022 pessoas com a doença e foram identificados 847.006 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

Hoje registaram-se também 467 casos de recuperação. Ao todo há 807.532 doentes recuperados da doença em território nacional desde março de 2020.

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A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 264 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 46,2% do total de diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.211 (=), seguida do Norte com 5.354 óbitos (=), Centro (3.021, =) e Alentejo (971, =). Pelo menos 363 (=) mortos foram registadas no Algarve.

Há 33 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 69 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos mantêm-se iguais a ontem

Em todo o território nacional, há 233 doentes internados e 53 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mantendo-se os mesmos valores que quarta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 22.452 casos ativos da infeção em Portugal — mais 105 que ontem — e 21.834 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 1.221 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 339.803 (+159), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (320.165, +264), da região Centro (119.700, +64), do Alentejo (30.138, +22) e do Algarve (22.201, +11).

Nos Açores existem 5.325 casos contabilizados (+38) e na Madeira 9.674 (+14).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 57,8 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,07.

No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,07. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.185 (=) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.629, =), entre 60 e 69 anos (1.530, =), entre 50 e 59 anos (464, =), 40 e 49 anos (155, =) e entre 30 e 39 anos (43, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.940 são do sexo masculino e 8.082 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 140.676 casos (+93), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 125.469 casos (+90), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 121.914 (+89). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 121.545 infeções (+106).

Desde o início da pandemia, houve 384.808 homens infetados e 461.838 mulheres, sendo que se desconhece o género de 360 pessoas.

Veja o vídeo - O ar dentro de um avião: como são eliminados vírus e bactérias?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Último balanço mundial da AFP

A pandemia de COVID-19 já fez pelo menos 3.487.457 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, em dezembro de 2019, segundo o balanço diário da agência francesa AFP. Mais de 167.754.610 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo, segundo o balanço de ontem com base em fontes oficiais.

Na terça-feira, registaram-se 11.663 mortes e 546.169 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nesse dia foram a Índia (4.157), o Brasil (2.173) e os Estados Unidos (644).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 590.941 mortes e 33.166.511 casos, segundo dados da universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 452.031 óbitos e 16.194.209 casos, a Índia, com 311.388 óbitos (27.157.795 casos), o México, com 221.960 óbitos (2.399.790 casos) e o Reino Unido, com 127.739 mortos (4.467.310 casos).

Entre os países mais atingidos, a Hungria é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 306 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela República Checa (281), Bósnia (279), Macedónia do Norte (256) e Bulgária (252).

Em termos de regiões do mundo, a Europa totaliza 1.126.789 mortes para 52.579.556 casos, a América Latina e Caraíbas 1.015.601 mortes (32.150.596 casos) e os Estados Unidos e Canadá 616.243 mortes (34.530.266 casos).

A Ásia regista um total de 457.739 mortes (35.190.406 casos), enquanto o Médio Oriente soma 141.069 mortes (8.476.600 casos), a África 128.920 mortes (4.779.337 casos) e a Oceânia 1.096 mortes (47.857 casos).

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