Portugal regista esta quarta-feira mais 1.654 casos de COVID-19 e cinco óbitos associado à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.222 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.100.961 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 864 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.048.211 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 27,8% dos diagnósticos.

O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.755 (+1), seguida do Norte com 5.611 óbitos (+3), Centro (3.194, +1) e Alentejo (1.056, =). Pelo menos 484, =) mortos foram registados no Algarve. Há 76 mortes (=) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 46 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 380 doentes internados, mais 19 do que ontem, e 62 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais dois do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 34.528 casos ativos da infeção em Portugal — mais 785 do que ontem — e 25.951 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 687 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 424.852 (+459), seguida da região Norte (418.796 +372), da região Centro (149.430, +460), do Algarve (44.729, +168) e do Alentejo (40.511, +106). Nos Açores existem 9.534 casos contabilizados (+38) e na Madeira 13.109 (+51).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 125,4 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes  - superior aos 116,9 casos de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,12, superior ao registado há dois dias. Com estes valores, o país está fora do quadrante verde da matriz de risco, passando para uma zona de risco.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.892 (+4) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.901, +5), entre 60 e 69 anos (1.657, +1) entre 50 e 59 anos (523, =), 40 e 49 anos (184) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.550 são do sexo masculino e 8.672 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 179.190 infeções (+234), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 176.389 (+257), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 162.136 (+240). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 149.870 infeções reportadas (+181). A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 118.032 (+175), entre os 60 e os 69 anos soma 102.026 (+171) e a com 80 ou mais anos totaliza 77.989 casos (+69). Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 69.641 infeções reportadas (+219) desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 509.827 homens infetados e 590.380 mulheres, sendo que se desconhece o género de 754 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 5.062.911 pessoas em todo o mundo desde dezembro de 2019, segundo um balanço realizado pela agência France-Presse com base em fontes oficiais. No total, 250.819.970 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Nas últimas 24 horas registaram-se mais 8.490 mortes e 547.942 novos casos de covid-19 em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes nos seus balanços mais recentes são os Estados Unidos com 1.585 mortes, Rússia (1.239) e Ucrânia (816).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 757.409 mortes para 46.694.852 casos, de acordo com o balanço realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 609.756 mortes e 21.897.025 casos, a Índia com 461.849 mortes (34.388.579 casos), o México com 290.110 mortes (3.831.259 casos) e a Rússia com 250.454 mortos (8.911.713 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 608 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bulgária (366), Bósnia-Herzegovina (362), Macedónia do Norte (348), Montenegro (345), Hungria (326) e República Checa (292).

A América Latina e Caraíbas totalizaram até hoje 1.526.981 mortes para 46.149.175 casos, a Europa 1.436.693 mortes (77.084.784 casos), a Ásia 879.194 mortes (56.271.656 casos), os Estados Unidos e Canadá 786.611 mortes (48.430.948 casos), a África 219.820 mortes (8.543.975 casos), o Médio Oriente 210.651 mortes (14.064.920 casos) e a Oceânia 2.961 mortes (274.518 casos).

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