Desde o início da pandemia, Portugal registou 16.617 mortes associadas à COVID-19 e 811.948 casos de infeção. Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 22 óbitos - o número mais baixo desde 25 de outubro - e 642 infetados.
Hoje registaram-se também mais 3.961 casos de recuperação. Ao todo há já 738.179 doentes recuperados da doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 291 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 45,3% do total de diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 6.988 (+7 do que ontem), seguida do Norte com 5.268 óbitos (+5), Centro (2.962 +5) e Alentejo (961 +2).
Pelo menos 346 (+2) mortos foram registadas no Algarve. Há 28 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 64 óbitos (+1) associados à doença.
Internamentos voltam a baixar
Em todo o território nacional, há 1.201 doentes internados, menos 77 que ontem, e 283 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos 29 do que na terça-feira.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 57.152 casos ativos da infeção em Portugal – menos 3.341 que ontem - e 21.175 pessoas em vigilância pelas autoridades – menos 921.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 327.917 (+136), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (307.517, +291), da região Centro (115.832, +121), do Alentejo (28.675, +13) e do Algarve (20.267, +13).
Nos Açores existem 3.805 casos (-1, devido à transferência de um caso) e na Madeira existem 7.935 casos (+69).
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 10.981 mortes (+11) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.515, +5), entre 60 e 69 anos (1.470, +3), entre 50 e 59 anos (446, +3), 40 e 49 anos (148, =) e entre 30 e 39 anos (41, =).
Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos, duas entre os 10 e os 19 anos e duas entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 8.714 são do sexo masculino e 7.903 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 135.205 casos (+100), seguida da faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 120.467 casos (+87), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 116.570 (+105). Logo depois surge a faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 115.880 infeções (+106).
Desde o início da pandemia, houve 367.471 homens infetados e 444.194 mulheres, sendo que se desconhece o género de 283 pessoas.
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Último balanço da AFP
A pandemia de COVID-19 provocou a morte de quase 10 mil pessoas em todo o mundo nas últimas 24 horas, com o Brasil a registar o maior número, 1.972 vítimas mortais, segundo um balanço diário da France-Presse.
O balanço feito pela agência francesa France-Presse (AFP) a partir de fontes oficiais mostra que morreram nas últimas 24 horas 9.956 pessoas devido a infeções do novo coronavírus, quase metade das quais em três países: Brasil, Estados Unidos (1.884) e México (866). No total, o balanço de mortos desde que foram detetados os primeiros casos da doença, em dezembro de 2019, já atinge 2.611.162 pessoas.
Desde terça-feira foram também relatados 420.756 novos casos de infeção em todo o mundo, aumentando o número de infetados dos últimos 15 meses para 117.511.850. A grande maioria dos pacientes já recuperou, mas uma parte ainda mal avaliada mantém os sintomas durante semanas ou até meses.
Os números são baseados em relatórios comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país e excluem as revisões ‘a posteriori’ feitas por agências de estatística, como acontece na Rússia, em Espanha e no Reino Unido.
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 527.699 vítimas mortais para 29.096.052 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 268.370 óbitos e 11.122.429 casos, o México com 191.789 óbitos (2.137.884 casos), a Índia com 158.063 óbitos (11.262.707 casos) e o Reino Unido com 124.797 mortos (4.228.998 casos).
Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 209 mortes por cada 100.000 habitantes, seguida pela Bélgica (193), Eslovénia (188), Reino Unido (184) e Montenegro (174).
A Europa totalizou, até hoje às 11:00 GMT (mesma hora em Lisboa) 882.292 mortes para 39.020.059 casos, enquanto a América Latina e as Caraíbas registaram 703.857 mortes em 22.254.356 casos.
Os Estados Unidos e Canadá somaram 549.994 mortes e 29.988.658 casos), a Ásia 260.753 mortes (16.441.345 casos), e o Médio Oriente 106.872 mortes e 5.789.960 casos.
No continente africano foram relatadas 106.436 mortes e 3.984.524 casos e na Oceânia 958 mortes em 32.952 infetados.
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