Portugal regista esta segunda-feira mais 2.752 casos de COVID-19 e 18 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.
Desde o início da pandemia, morreram 18.796 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.227.854 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 2.023 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.135.358 doentes recuperados da doença em Portugal.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 39,6% dos diagnósticos.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.922 (+6), seguida do Norte com 5.738 óbitos (+5), Centro (3.325, +4) e Alentejo (1.082, +2). Pelo menos 564 (+1) mortos foram registados no Algarve. Há 115 mortes (=) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 50 (=) óbitos associados à doença.
Internamentos sobem
Em todo o território nacional, há 943 doentes internados, mais 12 do que ontem, e 152 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais sete do que no dia anterior.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 73.700 casos ativos da infeção em Portugal — mais 711 do que ontem — e 100.955 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 616 do que no dia anterior.
A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 467.787 (+1.083), seguida da região Norte (456.258 +873), da região Centro (176.833, +370), do Algarve (54.408, +158) e do Alentejo (44.555 +94). Nos Açores existem 10.743 casos contabilizados (+62) e na Madeira 17.270 (+112).
O que nos diz a matriz de risco?
Portugal apresenta uma incidência de 558,5 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 525,5 de há três dias - e mantém um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,07, igual ao valor de sexta-feira. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.
No território continental, o R(t) fixou-se nos 1,06. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.
Faixas etárias mais afetadas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 12.212 registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (4.059), entre 60 e 69 anos (1.723) entre 50 e 59 anos (545), 40 e 49 anos (190) e entre 30 e 39 anos (48, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.866 são do sexo masculino e 8.930 do feminino.
A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 197.851 infeções, seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 197.703, e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 180.793. Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 166.202 reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 131.397, entre os 60 e os 69 anos soma 114.491 e a dos 0-9 anos tem 85.608 infeções reportadas desde o início da pandemia. Por último, surge a faixa etária dos 80 ou mais anos, que totaliza 80.999 infeções.
Desde o início da pandemia, houve 573.386 homens infetados e 653.603 mulheres, sendo que se desconhece o género de 865 pessoas.
Vídeo - Como fazer uma máscara em casa?
A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em 24 de novembro, foram notificadas infeções em cerca de 30 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
Mais de 88 mil crianças vacinadas contra a COVID-19 este fim de semana
Mais de 88 mil crianças foram vacinadas este fim de semana contra a COVID-19 em Portugal, anunciou a Direção-Geral de Saúde (DGS). De acordo com um comunicado da DGS, ao longo do fim de semana, e até às 18h00 deste domingo, foram vacinadas contra a COVID-19 cerca de 88.800 crianças.
Ainda segundo a mesma fonte, além das crianças que estavam agendadas para este fim de semana – cerca de 77 mil -, no sábado à tarde foi dada a oportunidade às crianças dos nove aos 11 anos de serem vacinadas sem marcação nos centros de vacinação de todo o país. A vacinação das crianças prosseguirá, de acordo com a calendarização prevista, indica ainda a DGS.
As crianças dos nove aos 11 anos que não foram vacinadas neste fim de semana vão ter oportunidade de agendar a vacinação para os próximos dias dedicados à vacinação pediátrica, acrescenta.
O Governo estima que as segundas doses da vacina pediátrica da Pfizer sejam administradas entre 05 de fevereiro e 13 de março do próximo ano. Até lá, está previsto que, entre 06 e 09 de janeiro, sejam vacinadas as crianças que têm entre sete e nove anos, ficando reservados os dias 15 e 16 para a administração da primeira dose ao grupo dos seis e sete anos, enquanto a 22 e 23 do mesmo mês serão vacinadas as de cinco anos.
As crianças com comorbilidades terão prioridade para serem vacinadas, independentemente da idade, desde que tenham prescrição médica, bastando que se se dirijam aos centros para receberem a vacina contra o SARS-CoV-2. O autoagendamento para a vacinação das crianças contra a COVID-19 foi aberto na segunda-feira passada, dias depois de o Governo ter sido anunciado a decisão de vacinar esta faixa etária, na sequência da recomendação da DGS.
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