Portugal regista esta quarta-feira mais 3.773 casos de COVID-19 e 17 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 18.370 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 1.130.091 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 1.494 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há agora 1.063.689 doentes recuperados da doença em Portugal.

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com mais novas notificações, num total de 29,8% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.802 (+6), seguida do Norte com 5.633 óbitos (+2), Centro (3.240, +7) e Alentejo (1.059, =). Pelo menos 500 (=) mortos foram registados no Algarve. Há 88 mortes (+2) contabilizadas na Madeira. Nos Açores registam-se 48 (=) óbitos associados à doença.

Internamentos sobem

Em todo o território nacional, há 681 doentes internados, mais 32 do que ontem, e 105 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 12 do que no dia anterior.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 48.032 casos ativos da infeção em Portugal — mais 2.262 do que ontem — e 49.654 pessoas em vigilância pelas autoridades — mais 2.296 do que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
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A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 434.759 (+1.126), seguida da região Norte (426.614 +1.090), da região Centro (155.774, +912), do Algarve (47.194, +284) e do Alentejo (41.764, +186). Nos Açores existem 9.981 casos contabilizados (+105) e na Madeira 14.005 (+70).

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 251,1 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - superior aos 228,9 casos de segunda-feira - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 1,20, superior ao valor registado há dois dias. Com estes valores, o país mantém-se fora da zona de segurança da matriz de risco.

No território continental, o R(t) fixou-se também nos 1,20. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Imagem do boletim da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.978 (+10) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.937, +4), entre 60 e 69 anos (1.676, +3) entre 50 e 59 anos (529, =), 40 e 49 anos (185, =) e entre 30 e 39 anos (47, =). Há ainda 13 mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e três (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.617 são do sexo masculino e 8.753 do feminino.

A faixa etária entre os 20 aos 29 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 183.086 infeções (+488), seguida da faixa etária dos 40 e os 49 anos, com 181.130 (+645), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 166.051 (+486). Logo depois, surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 153.621 infeções (+507) reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 120.852 (+396), entre os 60 e os 69 anos soma 105.046 (+402) e a com 80 ou mais anos totaliza 78.985 (+116) casos. Por último, surge a faixa etária dos 0-9 anos com 73.413 (+485) infeções reportadas desde o início da pandemia.

Desde o início da pandemia, houve 524.254 homens infetados e 605.065 mulheres, sendo que se desconhece o género de 772 pessoas.

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Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia provocada pelo novo coronavírus já fez pelo menos 5.165.289 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China no final de 2019, segundo o balanço diário da agência France-Press. Mais de 258.299.880 pessoas foram infetadas pelo novo coronavírus em todo o mundo no mesmo período, indicou a AFP.

Na terça-feira, registaram-se 8.499 mortes e 763.521 novas infeções, segundo os números coligidos e divulgados pela agência. Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram a Rússia (1.240), os Estados Unidos (1.183) e a Ucrânia (595).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado, tanto em número de mortes como de infeções, com um total de 773.867 mortes e 47.982.843 casos, segundo os dados da Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 613.066 mortes e 22.030.182 casos, a Índia com 466.584 mortes (34.535.763 casos), o México com 292.850 mortes (3.867.976 casos) e a Rússia com 267.819 mortos (9.434.393 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 609 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bulgária (396), Bósnia (376), Montenegro (360), Macedónia do Norte (358), Hungria (345) e República Checa (303).

Em termos de regiões do mundo, América Latina e as Caraíbas tiveram um total de 1.536.155 mortes para 46.506.386 casos, Europa 1.495.319 mortes (81.955.159 casos), Ásia 891.837 mortes (56.932.896 casos), Estados Unidos e Canadá 803.394 mortes (49.754.305 casos), África 221.868 mortes (8.610.351 casos), Médio Oriente 213.466 mortes (14.241.215 casos) e Oceânia 3.250 mortes (299.572 casos).

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