Desde o início da pandemia, Portugal registou 8.543 mortes associadas à COVID-19 e 528.469 casos de infeção. Em relação a quinta-feira, contabilizam-se mais 159 óbitos - um novo máximo -, 10.663 infetados e 6.458 recuperados. Ao todo há já 394.065 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.
A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 4.280 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 40,1% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas em Portugal.
O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 3.639 óbitos (+35 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (3.046 +65), Centro (1.332 +34) e Alentejo (371 +15). Pelo menos 111 (+10) mortes foram registadas no Algarve. Há 22 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 22 óbitos (=) associados à doença.
Em todo o território nacional, há 4.560 doentes internados - um novo recorde de casos -, mais 192 que ontem, e 622 em unidades de cuidados intensivos (UCI), mais 11 do que na quinta-feira, um novo máximo.
De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 125.861 casos ativos da infeção em Portugal – mais 4.046 que ontem - e 142.740 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 3.748.
A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 248.965 (+3.295), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (175.898 +4.280), da região Centro (69.353 +2.041), do Alentejo (17.302 +577) e do Algarve (11.710 +328). Nos Açores existem 2.831 (+49) casos confirmados e na Madeira existem 2.410 (+93).
Faixas etárias mais atingidas
O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 5.748 (+109) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (1.745 +33), entre 60 e 69 anos (720 +13), entre 50 e 59 anos (225 +3), 40 e 49 anos (80 +1) e entre 30 e 39 anos (16 =).
Há ainda seis mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e uma (=) entre os 0 e os 9 anos.
Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 4.435 são do sexo masculino e 4.108 do feminino.
A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 87.333 (+ 1.786) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 80.350 (+1.486), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 78.332 (+1.470).
Desde o início da pandemia, houve 237.853 homens infetados e 290.442 mulheres, sendo que se desconhece o género de 174.
A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China
Último balanço mundial
A pandemia da COVID-19 já causou pelo menos 1.994.833 mortos no mundo desde que o novo coronavírus foi descoberto no final de 2019 na China, indica o balanço diário realizado pela agência France-Presse (AFP) com base em fontes oficiais.
Mais de 93.062.400 casos de infeção com o novo coronavírus (SARS-CoV-2) foram diagnosticados oficialmente no mesmo período no mundo, dos quais pelo menos 56.977.000 são pessoas já consideradas como recuperadas e curadas, de acordo com os dados reunidos pela agência francesa.
Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 15.404 mortes e 752.723 novos casos da doença COVID-19 em todo o mundo, segundo a AFP.
A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.
Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços, os Estados Unidos da América (EUA) com 3.882 óbitos, o Reino Unido (1.248) e o Brasil (1.131).
Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 388.705 mortes entre 23.314.238 casos recenseados, segundo o balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 207.095 mortos em 8.324.294 casos, a Índia com 151.918 mortos (10.527.683 casos), o México com 137.916 mortos (1.588.369 casos) e o Reino Unido com 86.015 mortos (3.260.258 casos).
Ainda entre os países mais afetados, a Bélgica é o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 175 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Eslovénia (149), Bósnia (134), Itália (134) e República Checa (131).
Por regiões, a Europa totalizava até hoje (às 11:00 hora de Lisboa) 646.489 mortes em 30.014.839 casos de infeção, a América Latina e as Caraíbas 542.333 mortes (16.994.374 casos), os Estados Unidos e o Canadá 406.214 mortes (24.001.284 casos), a Ásia 228.967 mortes (14.510.781 casos), o Médio Oriente 93.132 mortes (4.330.451 casos), a África 76.753 mortes (3.179.230 casos) e a Oceânia 945 mortes (31.443 casos).
Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infeções registadas e comunicadas.
No entanto, de acordo com a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do real número total de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.
Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.
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