Mais de 93.062.400 casos de infeção com o novo coronavírus (SARS-Cov-2) foram diagnosticados oficialmente no mesmo período no mundo, dos quais pelo menos 56.977.000 são pessoas já consideradas como recuperadas e curadas, de acordo com os dados reunidos pela agência francesa.

Nas últimas 24 horas, registaram-se mais 15.404 mortes e 752.723 novos casos da doença covid-19 em todo o mundo, segundo a AFP.

A agência noticiosa francesa esclarece que estes números estão fundamentados nos balanços fornecidos diariamente pelas autoridades sanitárias de cada país e excluem as revisões realizadas posteriormente por organismos de estatísticas, como ocorre na Rússia, Espanha e no Reino Unido.

Os países que registaram mais mortes nas últimas 24 horas foram, e de acordo com os respetivos balanços, os Estados Unidos da América (EUA) com 3.882 óbitos, o Reino Unido (1.248) e o Brasil (1.131).

Os Estados Unidos continuam a ser o país mais afetado a nível global, tanto em número de mortos como de casos, com um total de 388.705 mortes entre 23.314.238 casos recenseados, segundo o balanço da universidade norte-americana Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 207.095 mortos em 8.324.294 casos, a Índia com 151.918 mortos (10.527.683 casos), o México com 137.916 mortos (1.588.369 casos) e o Reino Unido com 86.015 mortos (3.260.258 casos).

Ainda entre os países mais afetados, a Bélgica é o que conta com mais mortos em relação à sua população, com 175 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Eslovénia (149), Bósnia (134), Itália (134) e República Checa (131).

Por regiões, a Europa totalizava até hoje (às 11:00 hora de Lisboa) 646.489 mortes em 30.014.839 casos de infeção, a América Latina e as Caraíbas 542.333 mortes (16.994.374 casos), os Estados Unidos e o Canadá 406.214 mortes (24.001.284 casos), a Ásia 228.967 mortes (14.510.781 casos), o Médio Oriente 93.132 mortes (4.330.451 casos), a África 76.753 mortes (3.179.230 casos) e a Oceânia 945 mortes (31.443 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes de diagnóstico realizados aumentou significativamente e as técnicas de despistagem e rastreio melhoraram, levando a um aumento das infeções registadas e comunicadas.

No entanto, de acordo com a AFP, o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do real número total de infeções, com uma proporção significativa de casos menos graves ou assintomáticos a não serem recenseados.

Este balanço foi realizado a partir de dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e de informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Devido a correções feitas pelas autoridades ou a notificações tardias, o aumento dos números diários pode não corresponder exatamente aos dados publicados no dia anterior, segundo referiu a AFP.