Desde o início da pandemia, Portugal registou 8.236 mortes associadas à COVID-19 e 507.108 casos de infeção.

Em relação a terça-feira, contabilizam-se mais 156 óbitos - um novo recorde -, 10.556 infetados - um novo máximo diário - e 4.460 recuperados. Ao todo há já 382.544 casos de recuperação relacionados com a doença em território nacional.

A região de Lisboa e Vale do Tejo, com 3.793 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, com 35,9% do total de diagnósticos nas últimas 24 horas em Portugal.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região Norte é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 3.569 óbitos (+36 do que ontem), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (2.910 +67), Centro (1.269 +36) e Alentejo (347 +11). Pelo menos 99 (+6) mortes foram registadas no Algarve. Há 22 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 20 óbitos (=) associados à doença.

Em todo o território nacional, há 4.240 doentes internados - um novo recorde de casos -, mais 197 que ontem, e 596 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos três do que na terça-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 116.328 casos ativos da infeção em Portugal – mais 5.940 que ontem - e 130.887 pessoas em vigilância pelas autoridades – mais 5.591.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS Imagem do boletim da DGS

A região Norte é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 242.209 (+3.628), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (167.547 +3.793), da região Centro (65.184 +2.136), do Alentejo (16.205 +475) e do Algarve (10.982 +411). Nos Açores existem 2.725 (+69) casos confirmados e na Madeira existem 2.256 (+44).

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Faixas etárias mais atingidas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 5.552 (+115) mortes registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (1678 +21), entre 60 e 69 anos (687 +12), entre 50 e 59 anos (219 +5), 40 e 49 anos (75 +2) e entre 30 e 39 anos (16 +1).

Há ainda seis mortes (=) registadas entre os 20 e os 29 anos, duas (=) entre os 10 e os 19 anos e uma (=) entre os 0 e os 9 anos.

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 4.289 são do sexo masculino e 3.947 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 83.748 (+ 1739) casos, seguida da faixa etária entre os 20 e os 29 anos, com 77.404 (+1489), e da faixa etária dos 30 e os 39 anos, com 75.411 (+1557).

Desde o início da pandemia, houve 228.094 homens infetados e 278.847 mulheres, sendo que se desconhece o género de 167.

Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje
Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje Quadro resumo dos dados epidemiológicos de hoje

A COVID-19, causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Último balanço mundial

A COVID-19 já matou pelo menos 1.963.557 pessoas no mundo desde o início da pandemia, em dezembro de 2019, segundo o levantamento realizado hoje pela agência de notícias AFP de fontes oficiais.

Pelo menos 91.574.350 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 56.306.300 pessoas já foram consideradas curadas.

Os números baseiam-se nos levantamentos comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país até as 11:00 e não têm em consideração as revisões efetuadas posteriormente por organismos de estatística, como na Rússia, Espanha e Reino Unido.

Na terça-feira, 17.623 mortes e 737.900 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus levantamentos mais recentes são os Estados Unidos com 4.473 novas mortes, México (1.314) e Reino Unido (1.243).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 380.821 mortes para 22.848.706 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são Brasil com 204.690 mortes e 8.195.637 casos, a Índia com 151.569 óbitos (10.496.367 casos), o México com 135.682 mortes (1.556.028 casos) e o Reino Unido com 83.203 óbitos (3.164.051 casos). Entre os países mais atingidos, a Bélgica é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 174 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Eslovénia (147), Bósnia (133), Itália (132), República Checa (128).

A Europa totalizou hoje, às 11:00, 633.955 mortes para 29.488.840 casos, a América Latina e Caraibas 535.974 óbitos (16.727.673 casos), os Estados Unidos e Canadá 398.002 mortes (23.521.833 casos), a Ásia 227.491 óbitos (14.418.119 casos), o Médio Oriente 92.648 mortes (4.276.704 casos), a África 74.542 óbitos (3.109.781 casos) e a Oceania 945 mortes (31.402 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou drasticamente e as técnicas de rastreamento e despistagem melhoraram, levando a um aumento no número dos contágios declarados. O número de casos diagnosticados, entretanto, reflete apenas uma fração do total real dos contágios, com uma proporção significativa dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não detetados.

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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