Portugal regista esta sexta-feira mais 2.595 casos de COVID-19 e 14 óbitos associados à doença, segundo o último relatório da Direção-Geral da Saúde (DGS) divulgado hoje.

Desde o início da pandemia, morreram 17.344 pessoas com esta patologia em território nacional e foram identificados 966.041 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.

De acordo com o último relatório oficial, registaram-se mais 3.331 casos de recuperação nas últimas 24 horas. Ao todo há 897.886 doentes recuperados da doença em Portugal desde março de 2020.

A região Norte, com 950 novos infetados, é a área do país com mais novas notificações, num total de 36,6% dos diagnósticos.

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O relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24h00 de ontem, indica que a região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista o maior número de mortes acumuladas relacionadas com o vírus SARS-CoV-2 com 7.400 (+4), seguida do Norte com 5.422 óbitos (+5), Centro (3.042, +1) e Alentejo (982, +2). Pelo menos 389 (+2) mortos foram registadas no Algarve.

Há 38 (=) mortes contabilizadas nos Açores. Na Madeira registam-se 71 óbitos (=) associados à doença.

Internamentos a descer

Em todo o território nacional, há 924 doentes internados, menos 30 do que ontem, e 199 em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos nove do que na quinta-feira.

De acordo com o boletim da DGS sobre a situação epidemiológica, existem 50.811 casos ativos da infeção em Portugal — menos 750 que ontem — e 78.737 pessoas em vigilância pelas autoridades — menos 410 que no dia anterior.

Imagem do boletim da DGS
Imagem do boletim da DGS

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a área do país com maior número de infeções acumuladas, com 377.697 (+913), seguida da região Norte (374.443, +950), da região Centro (129.566, +289), do Alentejo (33.673, +130) e do Algarve (32.638, +234).

Nos Açores existem 7.443 casos contabilizados (+56) e na Madeira 10.581 (+23).

Sines, Portimão, Albufeira, Loulé e São Brás de Alportel são os concelhos com maior incidência de casos nos últimos 14 dias em território nacional.

O que nos diz a matriz de risco?

Portugal apresenta uma incidência de 419,2 casos de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19 por cada 100.000 habitantes - inferior aos 428,3 casos de há dois dias - e um índice médio de transmissibilidade R(t) nacional de 0,98, inferior aos 1,01 de quarta-feira.

No território continental, o R(t) também está nos 0,98. A DGS atualiza estes dados à segundas, quartas e sexta-feiras.

Matriz de risco da DGS
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Faixas etárias mais afetadas

O maior número de óbitos concentra-se entre as pessoas com mais de 80 anos, com 11.348 (+8) registadas desde o início da pandemia, seguidas das que tinham entre 70 e 79 anos (3.714, +3), entre 60 e 69 anos (1.575, +2) entre 50 e 59 anos (485, =), 40 e 49 anos (161, +1) e entre 30 e 39 anos (45, =). Há ainda 12 mortes registadas entre os 20 e os 29 anos (=), duas entre os 10 e os 19 anos (=) e duas entre os 0 e os 9 anos (=).

Os dados indicam que, do total das vítimas mortais, 9.101 são do sexo masculino e 8.243 do feminino.

A faixa etária entre os 40 e os 49 anos é a que tem maior incidência de casos, contabilizando-se um total de 159.128 (+341) casos, seguida da faixa etária dos 20 aos 29 anos, com 150.097 infeções (+643), e da faixa etária dos 30 aos 39 anos, com 143.192 (+443). Logo depois surge a faixa etária entre os 50 e os 59 anos, com 136.308 (+211) casos infeções reportadas. A faixa etária entre os 10 e os 19 anos tem 96.046 casos (+442) e entre os 60 e os 69 anos soma 92.559 (+135).

Desde o início da pandemia, houve 443.440 homens infetados e 521.945 mulheres, sendo que se desconhece o género de 656 pessoas.

Vídeo - O que acontece ao SARS-CoV-2 quando entra em contacto com o sabão?

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

A COVID-19, causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, é uma infeção respiratória aguda que pode desencadear uma pneumonia.

A doença é transmitida por um novo vírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Balanço mundial

A pandemia de COVID-19 matou, até hoje, pelo menos 4.202.179 pessoas no mundo desde o final de dezembro de 2019, segundo um levantamento realizado pela agência de notícias francesa AFP com base em fontes oficiais. Mais de 196.580.980 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados desde o início da pandemia.

Na quinta-feira, 10.191 mortes e 642.547 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de mortes nos seus levantamentos mais recentes são a Indonésia com 1.759 novas mortes, Brasil (1.318) e Rússia (794).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 612.122 mortes para 34.751.045 casos, segundo o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 554.497 mortes e 19.839.369 casos, a Índia com 423.217 mortes (31.572.344 casos), o México com 239.997 mortes (2.810.097 casos) e o Peru com 196.214 mortes (2.108.595 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 595 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Hungria (311), Bósnia-Herzegovina (295), República Checa (284) e Macedónia do Norte (264).

A Europa totalizou, até hoje 1.200.163 mortes para 58.154.095 casos, a América Latina e o Caraibas 1.368.987 mortes para 40.639.072 casos, a Ásia 664.785 mortes (44.481.773 casos), os Estados Unidos e Canadá 638.697 mortes (36.180.135 casos), a África 168.583 mortes (6.635.899 casos), o Médio Oriente 159.597 mortes (10.408.561 casos) e a Oceania 1.367 mortes (81.446 casos).

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