O aumento no número de mortes no Brasil foi de 4%, passando de 6.750 no sábado, para 7.025 no domingo. Em relação ao número de infetados, o crescimento foi de 5%, passando 96.559 para 101.147 casos confirmados.
De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, a taxa de letalidade da covid-19 no país está agora em 6,9%, estando ainda a ser averiguada a eventual relação de 1.364 mortes com o novo coronavírus.
A tutela da Saúde deu ainda conta da recuperação de 42.991 doentes, sendo que 51.131 continuam sob acompanhamento.
São Paulo continua a ser o estado que concentra o maior número de casos, contabilizando oficialmente 2.627 mortos e 31.772 infetados.
Seguem-se o Rio de Janeiro, com 1.019 óbitos e 11.139 casos de infeção, Pernambuco, com 652 vítimas mortais e 8.643 casos, o Ceará, com 663 mortos e 8.370 infetados, e o Amazonas, com um total de 548 mortes e 6.683 pessoas diagnosticadas com covid-19.
No lado oposto está o estado do Tocantins, com quatro vítimas mortais e 246 casos confirmados.
Em todo o território brasileiro, 18 das 27 unidades federativas do país já têm mais de mil casos registados da doença.
O ministro da Saúde, Nelson Teich, embarcou no domingo para Manaus, capital do Amazonas, para acompanhar as ações de combate à pandemia.
Naquela cidade, a rede hospitalar já se encontra em rutura há algumas semanas e já se começou a abrir valas comuns para agilizar os enterros.
O prefeito da cidade de Manaus, Arthur Virgílio Neto, pediu ajuda ao primeiro-ministro português, António Costa, queixando-se da falta de apoio do Governo de Brasília, para responder à pandemia da covid-19.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 245 mil mortos e infetou mais de 3,4 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de um milhão de doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
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