Ao todo, o maior país da América do Sul soma agora 69.184 mortes e 1.755.779 casos confirmados da doença covid-19, que oficialmente foi detetada pela primeira vez no país em 26 de fevereiro.
O Governo brasileiro adiantou que há 632.552 pessoas infetadas em acompanhamento e outras 1.054.043 já são consideradas recuperadas da covid-19.
A região sudeste do Brasil continua a ser a mais afetada, somando 604.912 casos e 31.608 óbitos na pandemia.
Nesta região, que concentra os estados mais populosos do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro lideram em número de óbitos e de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus, que provoca a doença covid-19.
São Paulo, o estado mais rico e desenvolvido país, lidera nestas estatísticas, com 349.715 casos e 17.118 mortes provocadas pela covid-19, seguido pelo Rio de Janeiro, com 128.324 infeções confirmadas e 11.115 óbitos.
O estado do Ceará, no nordeste do país, registou 131.000 casos e 6.741 óbitos provocados pelo novo coronavírus, superando o Rio de Janeiro em infeções confirmadas, mas não no número de mortes.
A Prefeitura de São Paulo, a maior cidade do país, com mais de 12 milhões de habitantes, divulgou a segunda fase de uma investigação serológica segundo a qual há uma enorme subnotificação dos casos da doença.
A investigação indica que 1,2 milhão de pessoas já terão sido infetadas na cidade de São Paulo. O número é quase sete vezes maior do que os dados oficiais.
Segundo país do mundo mais afetado pela pandemia, atrás apenas dos Estados Unidos em registo de casos e de óbitos, o Brasil ainda não conseguiu determinar quando ocorrerá o pico da doença, nem quando a curva de infeção vai começar a baixar.
A pandemia de covid-19 já provocou quase 551 mil mortos e infetou mais de 12,12 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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