“Não merece comentário, é um exercício de oposição. Todos nós queríamos que fosse mais cedo [o processo de vacinação].Estamos a agir no tempo com os recursos disponíveis e celeridade e, neste caso, com a solidariedade da Defesa nacional e do Governo da República”, disse o líder do executivo açoriano, em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada, acompanhado do coordenador do Plano de Vacinação contra a covid-19, Gouveia e Melo.
O líder do PS/Açores acusou na quinta-feira o Governo Regional (PSD/CDS/PPM) de falta de capacidade para organizar o processo de vacinação contra a covid-19 e de ter demorado muito tempo a pedir ajuda à República.
“O problema nunca foi, nem é, o número de vacinas, o problema é a capacidade de organizar um processo de vacinação coerente, célere e eficaz. E é assim que se demonstra também que seja necessário, para garantir isso nos Açores, que venham as Forças Armadas ajudar neste processo de vacinação”, afirmou Vasco Cordeiro, em Angra do Heroísmo.
José Manuel Bolieiro anunciou na quarta-feira que os Açores iriam receber uma majoração de 30 mil vacinas contra a covid-19 do Estado português, para vacinar a população das ilhas sem hospital, e que o processo de vacinação nessas ilhas contaria com o apoio de uma equipa de nove militares (seis enfermeiros, dois médicos e um farmacêutico), disponibilizada pelo Ministério da Defesa Nacional.
Para Vasco Cordeiro, o pedido de ajuda já deveria ter sido feito há mais tempo: “Nós não censuramos isso, nós achamos isso muito bem. A única coisa que lamentamos é que se tenha demorado tanto tempo a reconhecer as limitações deste governo e que se tenha demorado tanto tempo a pedir ajuda ao Governo da República e às Forças Armadas para conseguir proteger os Açores e os açorianos desta pandemia”, salientou.
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