Em nota informativa, a DGRSP adianta que, além dos 252 reclusos infetados numa população prisional de 11.239 pessoas, há ainda a registar 788 reclusos recuperados.
Quanto aos trabalhadores do quadro da DGRSP infetados (82), a Direção-geral observa, em contrapartida, haver um conjunto de 461 trabalhadores clinicamente recuperados.
Em relação aos jovens internados nos Centros Educativos, a DGRSP informa que já não existem casos ativos, após se terem verificado nove casos clinicamente recuperados.
Num plano mais detalhado sobre a situação da pandemia nas cadeias, a instituição revela que foram testados dois reclusos da Ala E do Estabelecimento Prisional (EP) de Lisboa, antes de mudarem de Ala e, uma vez que estes dois reclusos acusaram positivo realizaram-se na quarta-feira testes rápidos aos trabalhadores em serviço na Ala E e aos 215 reclusos aí afetos.
Os resultados finais desta testagem geral na Ala E do EP de Lisboa indicou haver 72 reclusos infetados por covid-19, estando estes reclusos agora "internados em espaço celular" daquela prisão, devidamente "separados e isolados da restante população prisional e sob acompanhamento permanente de profissionais de saúde, não obstante se encontrarem, genericamente, assintomáticos".
Por outro lado, na Ala E do EP de Lisboa, foram reforçadas as medidas sanitárias e de segurança que implicaram o fim das atividades comuns, incluindo visitas, e o incremento da monitorização da saúde dos reclusos, bem como a imposição de máscara cirúrgica aos reclusos em todos os momentos e espaços.
"Repetir-se-á, nos tempos definidos pelas normas da Direção-Geral de Saúde (DGS), nova testagem aos reclusos cujos resultados foram agora negativos", assegura a DGRSP.
A mesma direção-geral das cadeias reitera que, em articulação com a saúde publica, continuará "a desenvolver o trabalho de prevenção e de acompanhamento clínico que permita a resolução favorável" dos casos registados no universo prisional.
Em Portugal, morreram 14.718 pessoas dos 774.889 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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