Ross comentou que o coronavírus é "muito infeliz", mas também é um "fator de risco" a ser considerado pelas empresas para operarem, ou não, na China. Até agora, 15 países foram afetados pelo novo vírus.

É "uma doença muito infeliz e maligna", "mas o facto é que dá aos negócios outro aspecto a levar em consideração", disse ao canal de notícias Fox Business.

"Então, acredito que ajudará a acelerar o retorno de empregos para a América do Norte, alguns para os Estados Unidos e, provavelmente, para o México também", afirmou.

Imediatamente, os seus comentários foram criticados nas redes sociais por especialistas em saúde.

"Não há provas científicas, ou históricas, que apoiem o que ele está a dizer", apontou Georges Benjamin, da American Public Health Association, ao jornal "The Washington Post".

A Organização Mundial da Saúde (OMS) deve reunir-se esta quinta-feira (30) para decidir se declara uma emergência global por causa da doença.

Muitos governos pediram aos seus cidadãos que não visitem a China, enquanto outros proibiram a entrada de viajantes procedentes de Wuhan, epicentro da epidemia.

Hoje, o Fundo Monetário Internacional (FMI) indicou que acompanha a situação do coronavírus "em tempo real" e garantiu que o impacto na economia mundial dependerá da duração da epidemia.