Ainda na quinta-feira à tarde, as autoridades sanitárias italianas excluíram a presença do novo coronavírus numa passageira, oriunda de Macau, de um cruzeiro que aportou em Civitavecchia, nos arredores de Roma.

De acordo com o Ministério da Saúde italiano, a mulher e o marido, que tinham ficado em isolamento até ser conhecido o resultado das análises, foram autorizados a desembarcar, bem como cerca de seis mil passageiros, inicialmente retidos a bordo do navio devido às suspeitas de infeção pelo novo coronavírus chinês.

De acordo com um comunicado, o GGCT recebeu “um pedido de assistência efetuado através da linha aberta do Centro de Emergência Global para Proteção Consular e Serviços do Ministério dos Negócios Estrangeiros”.

Na quinta-feira à noite (tarde em Lisboa), o GGCT tinha indicado à Lusa não ter recebido “nenhum pedido de informação ou de assistência” relativo ao caso.

Na nota emitida hoje, o GGCT indicou ainda estar “em contacto com a embaixada da China em Itália através do Comissariado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular da China” em Macau “para obter mais informações e verificar a identidade da pessoa em causa”.

“O GGCT continuará a acompanhar o desenvolvimento da situação”, acrescentou.

A China elevou para 213 mortos e quase 10 mil infetados o balanço de vítimas do novo coronavírus detetado no final do ano em Wuhan, capital da província de Hubei (centro). O anterior balanço registava 7.736 pessoas infetadas e 170 mortos.

Além da China e dos territórios chineses de Macau e Hong Kong, há casos confirmados do novo coronavírus em 19 outros países – na Tailândia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Singapura, Vietname, Nepal, Malásia, Estados Unidos, Canadá, França, Alemanha, Itália, Austrália, Finlândia, Emirados Árabes Unidos, Camboja, Filipinas e Índia.