As cataratas têm uma grande prevalência na população portuguesa, devido a uma maior longevidade da população e à maior agressividade de factores como a radiação ultravioleta da luz solar. Em estados mais avançados, a catarata gera diminuição da acuidade visual, e em casos extremos, a perda total da visão.

“Quando a diminuição da visão resultante da catarata interfere no quotidiano do paciente (ler, conduzir, ver TV, cozinhar, tomar medicação, fazer compras), com perda de independência e qualidade de vida, essa dificuldade e o seu impacto na vida normal do paciente, bem como as suas expectativas, devem ser ponderadas e deve ser decidido se a cirurgia à catarata é uma opção”, explica Luís Gouveia Andrade do Centro de Oftalmologia do hospitalcuf infante santo.

E acrescenta: “A lente ocular que se introduz para substituir a catarata, ou seja, o cristalino do olho que se encontra opacificado, pode ser escolhida consoante cada caso e permite-nos colocar uma que tenha um foco para longe e um para perto; esta lente habilita a visão do paciente, de forma bastante completa, para a imagem de longe e de perto”.

A cirurgia de catarata é o procedimento cirúrgico mais vezes realizado acima dos 65 anos de idade. A evolução tornou a cirurgia mais segura e minimamente invasiva. Realiza-se em cerca de quinze minutos, geralmente sob anestesia tópica ou ligeira sedação, tendo o paciente alta pouco tempo após a cirurgia.

O olho é dotado de uma lente natural chamada cristalino, situada atrás da íris. Por ela passam todas as imagens que captamos na retina, sendo a sua função a focagem dos objectos que se encontram a diferentes distâncias. O cristalino é transparente, mas com a idade ou algumas doenças (diabetes e alta miopia, entre outras) vai perdendo essa transparência. Esta doença ocular é considerada pela Organização Mundial de Saúde como uma questão de saúde pública, sendo uma das maiores causas de cegueira evitável.

O hospitalcuf infante santo coloca à disposição da população a capacidade tecnológica e a excelência do seu corpo clínico num dos mais avançados Centros de Oftalmologia do país. Este Centro dispõe de unidades de diagnóstico e tratamento de doenças como o Glaucoma, Diabetes Ocular, Cataratas, Degenerescência Macular, Miopia, Astigmatismo, Hipermetropia, Estrabismo, sendo uma das unidades especializadas no rastreio de Doenças Oculares Infantis. Esta unidade realiza cerca de 12.300 consultas anualmente.

13 de janeiro de 2012

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