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Investigação do Instituto Karolinska avança que a RM deve ser combinada com testes psicológicos
29 de janeiro de 2014 - 16h01
Uma ressonância magnética ao cérebro pode ajudar a identificar as crianças com dificuldades de aprendizagem, uma vez que mede a capacidade da memória a curto prazo, de acordo com um estudo sueco publicado esta quarta-feira.
O estudo feito por uma equipa de cientistas do Instituto Karolinska - e publicado no Jornal de Neurociência - mostrou que é possível realizar um mapa do desenvolvimento da capacidade da memória acurto prazo com uma imagem obtida a partir de Ressonância Magnética (RM).
"Isto pode trazer vantagens ao identificar precocemente casos de crianças com risco de desenvolvimento medíocre para que seja possível estabelecer ajuda a tempo", declarou o professor Torkel Klinberg, responsável pela investigação, escreve a AFP.
Entre 10% a 15% das crianças têm problemas de atenção e aprendizagem, o que pode estar relacionado com uma memória a curto prazo inferior.
Para realizar o estudo, foram utilizadas amostras aleatórias de 62 crianças e jovens saudáveis de 6 a 20 anos, e foi feita uma comparação em testes cognitivos enquanto passavam pela ressonância.
Os mesmos elementos foram submetidos a testes dois anos depois e o estudo chegou à conclusão de que as ressonâncias anteriores podiam ajudar a prognosticar as suas capacidades de aprendizagem.
SAPO Saúde com AFP
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